Alguns dias atrás, numa festa conheci uma Francesa e seu amigo, também, Frances, duas figuras pra lá de especiais, primeiro que o cara é estudante de medicina e divide seu tempo em aulas de circo e serviços comunitários, bom com a bolsa auxílio da França para os estudantes de medicina, nada mais justo ele dar um pouco de volta para o "pobre" povo Francês. Ela uma estudante de música, acho que é trompete, nem lembro o nome de mais nada a esta hora da noite, madrugada, eu sei que é um instrumento de sopro, uma super “fofa”, carinhosa, atenciosa e engraçada.
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Bon, nos conhecemos numa noite de terça e no final de semana seguinte ela ficou de nos encontrar, (Deb e eu), no Teta, mas não rolou, então ficou marcado um jantar de despedida na casa da minha amiga, super bonitinha, cozinha super bem. Saio da facul e vou pra lá, chego num horário legal porque acabei não tendo as duas últimas aulas então ainda deu tempo de ajudar nos preparativos finais do jantar, bebemos, comemos e o tal moço Francês neste dia estava mais falante e menos bêbado, a moça mais calada e menos bêbada também, rolava uma taba-de-leve, todos aquendando menos eu, é sou careta.
Bon, nos conhecemos numa noite de terça e no final de semana seguinte ela ficou de nos encontrar, (Deb e eu), no Teta, mas não rolou, então ficou marcado um jantar de despedida na casa da minha amiga, super bonitinha, cozinha super bem. Saio da facul e vou pra lá, chego num horário legal porque acabei não tendo as duas últimas aulas então ainda deu tempo de ajudar nos preparativos finais do jantar, bebemos, comemos e o tal moço Francês neste dia estava mais falante e menos bêbado, a moça mais calada e menos bêbada também, rolava uma taba-de-leve, todos aquendando menos eu, é sou careta.
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Telefone toca ele atende, tenta falar em francês a pessoa do outro lado nada de entender, fala em inglês muito menos, tenta um espanhol, quase, então ele me dá o telefone, era um fulano confirmando uma festa de despedida para eles num apartamento no centro da cidade. Eu perguntei pra ele se eles iam, ele disse que sim e nos convidou pra ir junto. (arroz de festa lembra?)
Telefone toca ele atende, tenta falar em francês a pessoa do outro lado nada de entender, fala em inglês muito menos, tenta um espanhol, quase, então ele me dá o telefone, era um fulano confirmando uma festa de despedida para eles num apartamento no centro da cidade. Eu perguntei pra ele se eles iam, ele disse que sim e nos convidou pra ir junto. (arroz de festa lembra?)
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No caminho ele foi me explicando quem era o anfitrião e onde tinham se conhecido, na mesma festa que eu e minha amiga os conhecemos, tudo explicado, descemos no metro Praça da Sé, eu com o edi na mão, muita Elza por lá, então junta a bolsa perto do corpo, segura o colar de pérolas e anda rápido, dois quarteirões pronto.
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Estava já me preparando pra cair num cortiço afinal agente, sem querer, tem um pouco de preconceito com o centro, na verdade eu adoraria morar por lá e depois de ver a casa do cara, pirei, uma sobre loja antiga bem pertinho da praça, com uma escada muito longa até a parte superior, pé direito altíssimo devia ter quase doze metro de altura, janelas grandes que iam do chão até um metro do teto e que se abriam para uma balcony pra rua, muitos desenhos, esculturas, maquetes para instalações de arte, poucos móveis via-se claramente que tudo ali foi buscado em cantos diferentes da cidade, casa de amigos, bazares, feiras de antiguidades e afins. Engraçado chegar numa festa àquela hora meia noite e ainda ter criança correndo pela casa, mas sei lá né, cada um cada um.
No caminho ele foi me explicando quem era o anfitrião e onde tinham se conhecido, na mesma festa que eu e minha amiga os conhecemos, tudo explicado, descemos no metro Praça da Sé, eu com o edi na mão, muita Elza por lá, então junta a bolsa perto do corpo, segura o colar de pérolas e anda rápido, dois quarteirões pronto.
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Estava já me preparando pra cair num cortiço afinal agente, sem querer, tem um pouco de preconceito com o centro, na verdade eu adoraria morar por lá e depois de ver a casa do cara, pirei, uma sobre loja antiga bem pertinho da praça, com uma escada muito longa até a parte superior, pé direito altíssimo devia ter quase doze metro de altura, janelas grandes que iam do chão até um metro do teto e que se abriam para uma balcony pra rua, muitos desenhos, esculturas, maquetes para instalações de arte, poucos móveis via-se claramente que tudo ali foi buscado em cantos diferentes da cidade, casa de amigos, bazares, feiras de antiguidades e afins. Engraçado chegar numa festa àquela hora meia noite e ainda ter criança correndo pela casa, mas sei lá né, cada um cada um.
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Festa bacana, o dono da casa um "genDelman" (créditos to Meliss). Gente bonita, descolada, cerveja quente, a geladeira não dava conta de gelar a cerveja, naquele abre e fecha desvairado, esse encontro é muito interessante, o cachorro uiva, alguns desenham e outros tocam, mas tudo meio que sem ordem, me lembra muito coisa de filme americano dos anos oitenta, muitos artistas, perdidos, modelettiisss, músicos, adés e hts numa convivência tranquila, taba, otim e padê, na era do “extasy” eu achei que as pessoas não usavam mais padê, ta Aloca que não me deixa mentir, nem tem mais tanta fila no banheiro por lá. Sei lá, só sei que vi coisas super "diferentes", pra quem se coloca apenas de otim, ver 16 pessoas num banheiro de 2X1m, com o chuveiro ligado e molhando as mãos enquanto gerações mais novas seguravam um livro de Frida pro povo mais velho “correr para dentro com a linha” sei lá, de repente (eu só bebi) eu me vi em outra época em outra cidade talvez NY com meus cabelos topetudos, brincos de corrente, maquiagem nos olhos, minha calça super apertadinha, minha camiseta cortada em gola canoa e meu tennis allstar ao som de Madonna cantando no fundo “Like a Virgin”.
Festa bacana, o dono da casa um "genDelman" (créditos to Meliss). Gente bonita, descolada, cerveja quente, a geladeira não dava conta de gelar a cerveja, naquele abre e fecha desvairado, esse encontro é muito interessante, o cachorro uiva, alguns desenham e outros tocam, mas tudo meio que sem ordem, me lembra muito coisa de filme americano dos anos oitenta, muitos artistas, perdidos, modelettiisss, músicos, adés e hts numa convivência tranquila, taba, otim e padê, na era do “extasy” eu achei que as pessoas não usavam mais padê, ta Aloca que não me deixa mentir, nem tem mais tanta fila no banheiro por lá. Sei lá, só sei que vi coisas super "diferentes", pra quem se coloca apenas de otim, ver 16 pessoas num banheiro de 2X1m, com o chuveiro ligado e molhando as mãos enquanto gerações mais novas seguravam um livro de Frida pro povo mais velho “correr para dentro com a linha” sei lá, de repente (eu só bebi) eu me vi em outra época em outra cidade talvez NY com meus cabelos topetudos, brincos de corrente, maquiagem nos olhos, minha calça super apertadinha, minha camiseta cortada em gola canoa e meu tennis allstar ao som de Madonna cantando no fundo “Like a Virgin”.
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(Aurelia playing the sound is really bad but is a good remembrance)
(somanythigstodosolittletime)