Mostrando postagens com marcador Conversations. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Conversations. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 23 de junho de 2015

Sonhos.

Os sonho são outros.
Não creio, por que os sonhos são os mesmos, o tempo sim é outro.
Outro dia, outra fase, outra época.
Mesmo gosto, gostos novos.
Velho endereço...endereço, adereço novo.
Cabeças pesadas por cabeleiras longas.
Cabeça leves de ideias vazias, falta de cabelo.
Mas os sonhos, os não cumpridos, metas. esse são os mesmos.
Parece até ideia fixa.
Poderia ser senão desejo.
Mas o tempo voa tão rápido quanto o vento.
E não me dá alento...
Assim não consigo, metade do que imagino.
Mas sim os sonhos podem ser outros, últimos melhorados por que não?
Lista longa e mais longa.
Lista curta indica pessimismo...ou fim de caminho.
Isso é o que nos impulsiona.
Sonhos, sonhos. Sonhos.
Falta tempo, falta folego.
Mas não falta sonhos mesmo que outros em outras
épocas
em teus tempos
e em minhas fases.
 
Mas sonhos sempre sonhos alimento do tempo.
 

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Sinto muito

Como é difícil ser.
Ser quem sou.
Ser quem não sou.
Como é difícil ter
O que não tenho
ou o que tenho
mesmo que ser e ter seja eu
seja meu
Seja o que for.
Não tenho e nada sou
Sem o tua mão
em meu rosto
Sem tua boca teu gosto
Vivo do que me dão seja ruim ou seja bom.
é difícil por vezes dizer não.
como a carne como o pão
Amassado, pisoteado.
Jogos de palavras tontas, tortas insossas.
É difícil dizer,
Mas ainda não dizer. Dói mais.
O que sinto.
Pouco ou minto
Nada, raso profundo.
Sinto muito...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Apenas um pouco de...

Incrível como as coisas mudam no caminhar dos ponteiros do relógio, tudo que nos cerca pode ir de castelos a ruínas num simples mover de casas. Talvez seja um tanto quanto ingênuo achar que as coisas devem e vão manter se em sua tediosa constancia. (Nem sempre este tédio é algo ruim, prefiro o tédio que estava ao caos que se torna). Sempre acreditei em minha própria flexibilidade, mas certas vezes creio que num girar, girar, caminhar, mover e girar, again, me pego em meio minha própria tontura, perdido entre coisas que giram em meus e meus pensamentos. There are some things that are just too banal for me to take knowledge of. But to live certain dramas and to live life the way it becomes, sometimes is unavoidable.

Não vou parar para discutir coisas que fogem de minhas próprias mãos ou do controle “divino” do que é e do que se torna, realmente há coisas e acontecimentos que não controlamos. E às vezes manter-se ao lado observando é o que podemos fazer. Most of times we need to turn our backs to things and persons. Times I do feel the need to take the second option, just walk away, it does hurt less.

Sinto-me sim às vezes desapontado com as pessoas em geral e principalmente com as pessoas que amo, mas isso. Creio que é minha própria culpa. Talvez por esperar, outras atitudes, talvez por acreditar demais, que as pessoas sejam diferentes ou que se tornem melhores a cada dia como eu mesmo tento. Call me naive, but it is the way I am. I’m a believer, and because of that sometimes I do have to swallow (don’t be a smart ass).

Bem, a verdade é que às vezes temos que nos proteger da maneira que encontramos e seja ela qual for às vezes é única maneira de manter um pouco de sanidade ou controle de suas próprias coisas, vida e ações. É se garantir de futuros constrangimentos e decepções. Eu não sou muito de ficar remoendo fatos e acontecimentos, sigo meu caminho vagaroso como o caminhar dos intermináveis segundos. Um risquinho a cada passo. E raramente tomo a decisão de nunca mais olhar para trás e quando o faço é pra valer. (Dicótomo). Whatever I was, whatever I became and will become it is a different history. Cause life will continue in the stillness silence or unavoidable chaos.

Stillness Of Heart

I'm out here on the street
There's no one left to meet
The things that were so sweet
No longer move my feet
But I keep trying
I keep on trying

All that I want is
Stillness of heart
So I can start
To find my way
Out of the dark
And into your heart

I got more than I can eat
A life that can't be beat
Yet still I feel this heat
I'm feeling incomplete
What am I buying?
My soul is crying

2x
All that I want is
Stillness of heart
So I can start
To find my way
Out of the dark
And into your heart

Where's the love?
What is this world we live in?
Where's the love ?
We've got to keep on giving
Where's the love ?
What happened to forgiving ?
Anyone ?

All that I want is
Stillness of heart
So I can start
To find my way
Out of the dark
And into your heart.

http://www.goear.com/listen/9f63f3e/stillness-of-heart-lenny-kravitz

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Uma formiguinha "legal" pra caramba

Outro dia em pé no jardim da casa de minha mãe com meu sobrinho. Enquanto eu olhava os pássaros brincarem nos galhos das arvores, meu sobrinho agachou-se e atentamente colocou-se a olhar as formigas andarem de um lado para outro em uma fila retilínea, percebi então que num flash ele movimentou sua cabeça para cima em minha direção como quem queria dizer algo.

Está tudo bem? Perguntei.

Sim tio, estava só pensando em como as formiguinhas são legais.

Sério, o que te levou a essa conclusão? Questionei intrigado com a observação.

Veja só tio, apontou para o chão. Aquela formiguinha está carregando nas costas sua amiguinha que está cansada.

Quase soltei um sorriso sonoro, mas me contive apenas com um pequeno sorriso no canto da boca... mesmo não sendo um especialista no assunto, imaginei, que aquela “generosa” formiguinha que carregava a outra, tinha, talvez uma segunda agenda: comer a outra que por algum motivo qualquer já não podia mais trabalhar ou então, talvez, usá-la de adubo em sua plantação de micro fungos.

Do segundo que me ocorreu este pensamento até o meu leve levantar de canto de boca, pensei também que não deveria desmentir o nobre pensamento do meu pequeno sobrinho sobre a solidariedade para com os iguais. Disse a ele, apenas, que aquela pequenina formiga devia ser um cara legal pra caramba.


(As pessoas, (na sua maioria), estão interessadas apenas em sua própria felicidade, não conseguem nem se alegrar com a felicidade dos outros, creio que, felicidade alheia, causa uma certa inveja na verdade)

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Todos se vão...

Enquanto sentada naquela mesa da calçada; observava o mundo acontecer ao meu redor, segurando o copo de meu trago em uma mão e um cigarro em outra, olhava o laranja do meu isqueiro se confundir com as lanternas dos carros que, em direção contrária, se vão.

Pensava na inconstância das coisas, das amizades, amores e a impossibilidade dos acontecimentos, me questionava se eu realmente estava ali, se aquilo tudo não era apenas um devaneio de minhas ilusões, tantas. A conversa dos amigos não conseguia me distanciar de meus pensamentos, não queria ser profunda em nenhum comentário, apenas me limitava a breve introduções de minha opinião, com respostas curtas a longas perguntas.

Este mundo tem me consumido lentamente em lembranças que não me deixam desistir de mim mesma. Observo a tudo como quem vê a vida pela primeira vez, mas lembro de tudo, de tudo com se fosse a priemira vez. Dos quais, telefones eu liguei, encontros eu marquei e de todos que enrijeceram meus mamilos, suas línguas quentes que entraram no mais profundo de mim, mas lá no fundo, mesmo, de verdade; Este aqui em meu peito, não, quantos ficaram? Um arquear, tensão, suor, respiração ofegante, alívio, mas fazer bater, de verdade, não sei dizer.

Sinto-me fria como mármore embora seja quente como uma noite de verão, talvez até mais do que deveria ser, quando me dou, me dou de verdade, mas quantos eu tive e quantos me tem? Não fujo de nada, mas tenho muita pressa, pressa em conhecer e em fazer tudo que sinto vontade e que faz-me sentir viva, mas agora neste momento, sentada nesta mesa em uma calçada, estou parada meio que inerte, nada de ações ou palavras apenas observo a luz vermelha das lanternas dos carros que se vão enquanto se misturam a cor laranja de meu isqueiro e seguro meu trago em uma mão e meu cigarro em outra.

(Se fosse escolher ser alguém, mesmo amando quem sou, talvez escolhece ser você)

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Aquele cotidiano

Todo dia ele fazia tudo sempre igual. Acordava às sete da manhã não porque precisasse, mas porquê ele queria, fazia uma pequena rotina de exercícios de yoga, tomava banho, secava seus cabelos, vestia sua roupa, arrumava suas coisas e tomava seu café com leite e comia torradas com manteiga enquanto assistia o jornal.

Entre a internet e a TV, fumava um cigarro e tomava mais café. Colocava sua carteira no bolso, pendurava sua mochila nas costas, pegava suas chaves e saia de casa rumo ao trabalho, andava alguns bons metros até o metrô, descia e pegava um ônibus. Descia um ponto antes do ponto mais próximo ao trabalho para poder fumar um cigarro antes de entrar.

Chegava ao trabalho, ligava seu computador recebia os up-dates de tudo, descia tomava uma xícara de café preto e trabalhava, trabalhava e trabalhava. Saía correndo do trabalho no final da tarde andava até o ponto de ônibus e pegava um, até a faculdade.

Descia três quarteirões antes, pois ali era o ponto mais próximo de sua escola, no caminho fumava mais um cigarro, às vezes encontrava alguém pelo caminho com quem ia conversando. Mas na maioria das vezes descia sozinho a rua.
Chegando à faculdade passava antes pelo banheiro, lavava o rosto e as mãos, ia até o bebedouro enchia sua garrafa d’água e seguia pra mesa de sempre na cafeteria onde seus amigos estavam. Conversava sobre tudo, banalidades, piadas, trabalhos.

No final das aulas corria para o ponto de ônibus e dali pra frente estava só de novo, corria pra chegar em casa, para descansar porque no dia seguinte sabia que faria tudo isso de novo.

E assim dias foram transformando-se em semanas e as semanas se fizeram meses, mas em um desses dias no caminho entre o banheiro e o bebedouro da faculdade ele cruzou com seus olhos azuis, pele branca, cabelos dourados e seus lábios rosados. Sentiu algo por dentro que não sabia dizer exatamente o que era, era como um lento-arrastar-de-asas pelo seu rosto, era uma antecipação de algo que ele não previa acontecer, sentia uma violenta pressa em correr todos os dias para que chegasse a hora de se encontrarem novamente, sentia que nada faria sentido dali pra frente. Sabia que daquele dia em diante tudo estava perdido.
(TORG)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Hun! Pois é.

Preciso dizer que por mais preparado que penso que estou para a vida, pra vivê-la, vejo que ainda existem muitas coisas que são dificeis pra eu lidar.

Talvez seja uma verdade dizer que tão ruim quanto não ter curiosidade alguma é ser ansioso demais. Como se planeja alguma coisa quando se sente que tudo o que acontece te leva em outra direção, contrária, daquilo que queria que fosse e tão distante fico que o que vejo é apenas um ponto que de um dia brilhante passou a ser apenas uma mancha preta de algo que já não é mais.

Quantas vezes é preciso acabar e recomeçar, quantas vezes recomeçamos e (nos) acabamos em um fim que já sabíamos como seria, mas por teimosia insistimos porque ainda acreditamos. Quantas vezes eu terei que me despedir de coisas que me faziam sorrir, quantas vezes terei que me acostumar com coisas que eu nem queria. Quantas vezes terei que partir ou ver partir, quantas vezes terei que chegar ou esperar pela chegada, quantas partes de mim deixarei por ai enquanto pedaços são levados. Mas eu ainda tenho esperança e não me culpo por acreditar, não me culpo por tentar, não tenho medo de acabar e nem de re-começar, por que também não existe outra saída. Afinal se a vida não fosse assim, como ela seria? Pois tudo ou quase tudo tem um fim, mas finais só são felizes na ficção.

(Suddenly I begin to believe that nothing is the way I thought it was)

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Ela não estava mentindo.

Parado na plataforma da estação Ana Rosa com um amigo, observava as pessoas em volta, nada além do normal era observado senão fosse aquela garota, pele morena, cabelos escuros, mais ou menos da minha altura, corpo que poderíamos chamar de “gostosa” nem muito magra nem muito gorda. Usava uma bermuda de lycra brilhante, uma camiseta dessas de competição com alguns logos de patrocinadores, sandálias Havaianas, um boné preto e nas costas uma bolsa saco pendurada.

Impaciente eu olhava para o túnel pra ver se o trem vinha, ela estava diretamente na mira do meu olhar, mas eu tentava ser discreto o suficiente para que ela não notasse, mas ela de alguma forma percebeu que olhava, ela começou insinuar-se; passava a mão na bunda e olhava com uma carinha meio “perva”. Cutuquei meu amigo e ela meio que deu um sorrisinho de canto de boca pra gente. (Chocolate ao leite com lâminas de laranja).

Logo o trem chegou, entramos todos, ela na frente. Vagão lotado, quase todos os assentos ocupados acabei ficando em pé com meu amigo frente às portas que já não abririam mais. Ao meu lado esquerdo a garota sentou-se. Em frente dela dois rapazes, que já estavam no trem quando entramos, conversavam sorridentes. Num relance de olhar o rapaz olhou pra moça e com um sorriso muito branco, fez um gesto com a cabeça para o outro moço, ela logo lhes abiu um sorriso e começou puxar assunto.

(Ah! Esses hormônios! Pensei).

-Oi tudo bom? Tá calor não é? (Ela soprava pra dentro de sua camiseta pela gola semi puxada pra baixo.)
-Sim muito quente! (O rapaz do outro lado do corredor mostrou interesse e projetou levemente suas costas para frente).
-Eu estou ficando doida com esse monte de gente e o tanto de coisa que tenho pra fazer e esse calor que não passa.
O rapaz só sorria. (Em meio a noite a lua era muito branca).
-Faculdade e treino uma correria, e essa semana tem feriado e depois mais feriado e pronto acabou o ano! (Ela disse sorrindo).
-Qual seu nome? (Perguntou o rapaz, abrindo suas pernas e colocando a mão levemente sobre seu “pacote”).
Ela soltou sua camiseta e passou uma das mãos sobre uma de suas coxas.
-Luciana. E o teu?
-Paulo.
-Você mora aonde? (Ela perguntou curvando-se pra frente também).
-Moro aqui na Consolação, mas estou indo pro Pantanal.
Nossa que longe! Mas você está indo pra lá agora? (Ela mais interessada mordia os lábios).
-Sim pro bairro Pantanal, estou indo correr, quer ir com agente?
-Há há! Eu não corro, eu nado em competição.
-Que legal! Tipo olimpíadas? (Ele muito sorridente perguntou, quase na ponta do banco onde estava sentado).
-Sim, das paraolimpíadas. (Ela falou levantando e curvando se perto do rosto do rapaz.)
Olhando pra ela ele perguntou o por quê?
-Eu não gosto de falar nisso, tenho vergonha. (Com uma das mãos apoiada na bunda)
-É que eu tenho problema! Já indo em direção a porta do vagão.
Após olhar bem para o corpo e concluir que ela não tinha nenhum problema físico aparente, ele em tom de brincadeira falou:
-Só se seu problema for mental, por que olhando pra você eu não vejo nenhum problema!
Ela sorrindo disse:
É isso mesmo eu tenho um leve retardamento mental!
Voltou e deu um beijo no rosto do rapaz e disse:
Adeus, um feliz Natal pra você!

(Ela não estava mentindo)

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Qualé que é?! Can u dig it?



Quando é cedo demais pra dizer certas coisas?
Não sei, mas sei quando é tarde demais, quando as coisas deixam de fazer sentido.
E dizer certas coisas é uma mera educação ou segue um protocolo.
Por que você me disse, sinto que necessito dizer o mesmo a você.
Sei que não é cedo, nunca, dizer pra alguém que você se importa, que você a quer por perto por quanto tempo for, se for; melhor, se não for. Talvez faça parte. A vida é um intricado meio, meia, rede, cachecol, inextricável de pontas e meios de fios, seus pontos tecidos lentamente de forma diferente a cada mudança de humor, a cada virada no caminho a tudo que te move pelo caminho.
Minha vida segue caminhos que desconheço, surpresas boas acontecem, quebrando alguns “mitos”, criados por mim, criados por outros, o que importa?
Sentir, viver o que se tem vontade por mais diferente ou inesperado melhor, se jogar no mundo ou “fumar até a última ponta” o que a maioria das pessoas que eu conheço quer: é sentir uma paixão, um amor, algo que vire seu próprio mundo de ponta cabeça, criando novos ângulos agudos que furam e dão aquela dorzinha de leve na gente, mas essa dorzinha gera novos medos, ansiedade e com tudo isso novas expectativas
Meu mundo se move lentamente em uma direção a qual não tenho muita certeza, mas não me importo, não é cedo pra dizer que me importo, não é cedo pra dizer que te adoro. Prefiro cedo ao tarde.

(Whatever life brings, I'm cool)

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Ah o que há?

Deixe a vida fluir
E para aonde os ventos levarem, vá.
Seja aqui, ou seja lá.
Se a lua está em touro e não onde deveria estar.
Se sua estrela cadente segue a direção oposta...
Acredite no que ai dentro há.
Não pare pra pensar nas tristezas de uma vida passada que não há.
Pense na vida que ai está.
Deixe fluir, deixe a mente viajar.
Viaje pra frente, no pra trás não dá.
Não se preocupe se brota a semente,
Olhe em volta e sorria com que há.
O mundo não acaba ai, nem aqui e nem lá.
Seja aonde for que vá.
Lembre-se que é de dentro que a semente vai brotar.
Mesmo que não acredite que aí, terra fértil há.
Dê um tempo ao tempo e colha o que virá.
Parece fácil quando não se dói a mente.
Mas o fácil é o que não há.
Se dê a vida de presente pra aproveitar o momento que virá.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Do que você tem medo?

De tirar da realidade fantasia ou da fantasia realidades.
De pessoas e suas atitudes pequenas e suas pequenas atitudes.
De não poder sorrir verdadeiramente por não lembrar-se mais de como se faz.
Ou de sorrir demais e incomodar as pessoas?
Medo em ser feliz!
Ser feliz e não perceber?
Ser o que é por que as pessoas podem falar de você?
Ser você e não esquentar com que falam?
Medo em sentir medo;
Medo da solidão
Medo de não superar as expectativas ou em ter expectativas demais
Ser intenso dentro do seu próprio tempo, se fazendo difícil de entender.
Não ser levado a sério?
Não entender o porquê das coisas.
Das surpresas da vida,
Boas, ruins.
Medo esse que nos poda de certas outras coisas.
Medo que nos previne que certas atitudes, tuas, dos outros.
Que acabem em merda!
Enfim, o que move teu mundo?
Medo de guerras, perder o emprego;
Se armar esperando pelo pior?
Será o medo ao invés do sexo que faz o mundo girar?
Ou ele, medo, para o mundo ao nosso redor?
Congela!
Acidentes, histórias do passado, inesperado, futuro, envelhecer, morrer, ser, esquecer, correr, não ser, cair, fingir, pular, não ter, cantar, ter demais, sorrir, chorar, não saber, traição, verdades, trair, começar, mentiras, parar, desacostumar, saudade, desespero, emoção, seu próprio coração.

Do que eu tenho medo? Acho que é de não ter medo e de me enfiar em situações as quais se tivesse medo não entraria, ou ter medo demais que me poda de coisas boas, mas na verdade penso que tenho mais medo de mim mesmo e de talvez metade destas coisas.

Gira mundo!

Oh no! Not again: Insomnia

This isn’t cool anymore I was trying, I promised, to be a good boy, go to bed early (before 3am), make my prayers, was late I know, but just because I wanted to hold it as much as I could to be really tired, so it wouldn’t happen again. So I slept I was feeling very dead beat but only my body, my mind was still awake and between dreams and initials. G that I want so much to see back in Philly and hug him again, all the hugs I got from B and everything else happening from A to Z passing by Cs, Fs, Js, Ms and Ss, I could not sleep anymore.

Was like Patsy darling sleeping thru a home fire. Was something I had no control, I worry too much and about that, nothing I can do. And it's weird but I felt loved, I felt I still have so much love in and on me, I felt a bit sad but comforted cause I know when we are not doing so well if we have friends we can survive, always, and because of that I felt Absolutely Fabulous. Hope exists and "love actually happens" gratuity love, even in eye of a tornado.

(Pet Shop Boy - Absolutely Fabulous)

(Diova Ton Dluoc Gnilrad Yrros)

sábado, 3 de outubro de 2009

O Capeta Samba Pelado em Mesa de Bar.

Gente o que anda acontecendo em volta? Alguém com uma noção melhor que a minha pode me contar? Será que essa insônia toda me deixou lesado, estou perdendo os sentidos o “sentido” das coisas que estão acontecendo. Sem detalhes.
God! Caracas; acho que preciso de um comprimido para meu entendimento, sem ironias, acho que só pode ser isso ou sei lá. Se não estou dormente meu cinismo não me deixa ver o que acontece com clareza, (foi o que me disseram). Não estou entendendo mais nada.
Por que algumas pessoas acham que elas podem fazer tudo a todo o momento e o resto tem que dançar a som de sua música. Please note "I'm not your bitch don't hang your shit on me". Aqui não tem capeta sambando pelado em cima da mesa não. Eu não preciso concordar com tudo e nem quero. Tenho personalidade e força suficiente para agir da maneira que bem entender. Não me cobre o que você acha que eu deveria fazer. Eu só faço o que quero, às vezes abro algumas exceções, não adianta lamentar-se ou me cobrar se quiser é assim, se não, pegue seu capeta e leve pra tua mesa.
Em minha mesa. Sambo pelado EU!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Mariposa

Coloco, às vezes, muitas expectativas em coisas que não deviam sofrer o peso de nada além do peso do que "já é". Relacionamentos, principalmente, em seu começo, notoriamente são bons, colocando expectativas e ansiedade em cima, eles podem se tornar insuportáveis. Não adianta querer medir o que é pelo que foi, parâmetros e comparações são em seu “mínimo” bons e em seu “máximo” uma barreira para tentar compreender a complexidade de cada pessoa separadamente, se é que precisamos realmente entender.

Uma tendência é tentar comparar o que não se compara, existem coisas que não adianta tentar dessecar na busca por uma formula perfeita, não creio que as coisas devem ser perfeitas. “O drama está no contraste entre luz e sombras”. Em alguns momentos me sinto como a mariposa que foge de seu esconderijo na sombra e torna-se escrava da luz. Batendo e girando em torno dela até sua exaustão.

domingo, 27 de setembro de 2009

Something is going to happen.

Something weird is turning my guts inside out. Have you ever been a chub kid, a too thin girl, a nerd, a gay teen or something that don’t conform to the ideal of people around? That is the sensation I’m feeling now. Right now, I’m trying not to think about things that are bothering me, I’m trying to convince myself that I’m wrong, but my gut feeling is telling me: You might be right.

That is a pity.

Lindabella Astúcia ensina seus "moves"

...
When I first saw this video I thought about you...
I thought you would like it as much as I did
When I first saw this, I was sad.
When I’m sad I remember you, because you are my friend.
Now I don’t know anymore and I still not knowing more.
But this video makes me happy and I think you will like it.
Cause is silly, is funny and sort of happy
and it makes me remember all the goofy stuff we do when we are together.
And I miss that.
...

(Este vídeo foi feito por um amigo,
(Leandro Benites),
muito “sério” e muito divertido.
Lê muito obrigado, você alegrou
meu dia e toda vez que sinto um
leve bodinho chegando eu logo me
lembro de você neste vídeo.
Muito obrigado por me deixar posta-lo aqui.)

(Lindabella Astúcia)



(Gosto das idéias simples, pois elas aliviam a complexidade dos meus pensamentos)

O que é concreto?

Fala-se tanto de concreto, o que é? O único que conheço é aquele que tem em construções, quisera eu ser concreto, ou não, queria saber como é ser “thru,” ser frio, imponente e cinza. Tudo sempre foi tão colorido, mas concreto é cor?! Apesar de que nestes últimos tempos tudo tem parecido tão sem cor. Sinto falta de algumas pessoas que conheci, mas a vida dá tantas voltas e sometimes you have to pick sides. I understand. Mas isso não me impede de sentir. Não sei ser de outra forma. E quando tudo, a dor, aperta demais eu me escondo. Percebi que quando se está triste o vento corta muito mais profundamente o nosso rosto, o concreto parece mais gelado, mais cinza, mais solitário e se tudo gira uma hora, giro eu junto. Talvez.


Me escondo. Ou, não me movo, pois tenho medo, medo de gerar tufões (como as asas das borboletas) medo sempre foi uma palavra que odiei, assim como concreto, assim como cinza. (cinzas ao vento dissolvem-se em saudade de tudo o que um dia foi). Minha vida em outras “estórias” sempre foi diferente do que tem se tornado. Tornados? NÃO. Mais vento, mas vento, mais cortes. O sangue mancha o cinza tapete, calçada, desta cidade, se não for aqui onde será? Onde está o meu caminho?

Caminho só, sentido o vento ao meu rosto, uma mão no bolso na outra meu cigarro que se consome e some com o vento, fumaça ingerida pelos meu s pulmões; concretos e se tornam cinza, preto. Mas eu não ligo. Aprendi a “não me importar com coisas pequenas”, sangue que escorre da agulha que risca, rasga minha pele deixo marcas em meu corpo que vento não sopra e concreto o tempo não me apaga.

(I would love so say something, but this time, for love I will not say)

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Tudo gira, e é assim?

Se tudo fosse mais fácil não teria graça.

Gosto de coisas complicadas,
Amores impossíveis.
Dores que doem até a dormência.
Não gosto de saudade,
Prefiro bebidas geladas em dias frios e em dias mais quentes, fico a sombra.
O meu café é forte.
E talvez eu tenha muita sorte.
Sem esqueletos no armário, talvez caveira no peito.
Lado esquerdo ou direito?
Não me preocupo com que falam de mim.
Mas me importo com quem gosto.
E se gosto, gosto de verdade.
Posso ler em suas entrelinhas, mas prefiro honestidade.
Não me escondo e não me mostro.
Sou tímido e sou forte.
Gosto de acordar tarde e de dormir também.
Odeio chão gelado. No calor deito no chão.
Como. Quando sinto fome,
Mas sempre me esqueço de beber. Água
Danço de olhos fechados, mas sempre sei o que está ao meu lado.
Falo com todo mundo, mas nem sempre falo tudo.
Aprendi ficar calado, mesmo exigindo; força muito grande, de mim.
O que espero?
Não espero, simplesmente. Vou atrás,
do que quero.
Muito tarde, sedo, quando sol lambe meu rosto.
Mas acabo esquecendo-me do tempo e o tempo se vai assim:
Complicado, impossível, forte, faminto, bêbado, sem fim, dormente, caveira sem dente; Olhos fechados, pedaço de mim. Tarde e lento, tímido, para sul, forte, para norte. Tudo gira, e é assim?

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Francamente!

Uma das vantagens de “na minha época ter sido uma pessoa muito famosa”, é que; eu ainda tenho crédito com algumas pessoas, sou convidado pra algumas coisas “legais”, algumas festas interessantes, não pego fila em outros lugares, mas por outro lado não ser anônimo me causa alguns constrangimentos, manter um up-date da minha vida pessoal pra todo mundo que conheço por ai é um tantoquanto difícil, na verdade eu não acho que devo dar satisfações de tudo que faço ou com quem ando. Mas algumas vezes me pego em situações que tenho que “abrir” alguns detalhes com tais pessoas. Principalmente quando o assunto é passado. Eu fico sabendo de um monte coisa por intermédio de pessoas que conhecem “pessoas” até fico sabendo da vida de pessoas que nem vivem mais aqui no Brasil, na verdade, em algumas ocasiões é bom saber que um amigo, colega está bem. Mas por favor, nem venha falar trasheiras de pessoas que conheço ou conheci, eu fico um tanto quanto puto, primeiro que se não falo com tais pessoas é por que tenho meus motivos, não quero saber se concordam ou não só as quero longe do meu caminho. Segundo se fulano trai sicrano, com outros amigos em comum, não é problema meu. Eu não fico feliz em ver pessoas se fodendo, na verdade fico triste, eu não sou do tipo que precisa ver que alguém está mau pra fazer meu dia mais feliz, busco satisfação em outras coisas. Vivo minha vida e pronto, se você faz parte dela é por que eu quero. Se não quero você em minha vida eu te explico os meus motivos, não gosto de small talks, não gosto de gente enxerida. Então por favor, quando tiver algo pra falar de alguém que eu conheço e você também, vá direto a pessoa, eu não preciso ser ponte pra coisas deste tipo. E meu, na boa, cuide de tua vida, eu cuido da minha e deixe que os outros cuidem das deles.