sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

There are...

...still seven days left.
No way to stop the time or run from it, I might, as well, try to ignore, to avoid some things that could make this inevitable time worse.
'll be back soon.

E o que isso significa?

(Just sad about all that)
Não sei ao certo, mas sei que algo precisa mudar dentro de cada um de nós, talvez isso comece assim, ainda enquanto somos pequenos, por que alguém nos ensina, que não seja em casa, que seja na rua, que não seja nos livros, que seja na mídia, ou sei lá o que. Algumas coisas são embutidas na gente, mesmo sem agente perceber, mas os conceitos e pré-conceitos ainda são os mesmos e os encontramos até mesmo onde achamos que eles não deveriam existir.
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De quem é a culpa?
(Antes de culpar alguém é melhor olharmos pra dentro de nós mesmos)
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A resposta, pra essa pergunta é muito mais complexa, é tão complexa que não consigo nem apontar um suspeito, (pode ser de qualquer um de nós).
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(Vídeo enviado pela amiga, Dani Guimarães)

(There are still things that shock me, I know they are just kids, but who taught them that?)

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Oh! Kanye

Adoro R&B e Soul Music, não gosto muito de Hip-hop, mas algum tempo atrás eu gamei num video (American Boy) da cantora inglesa Estelle com o cara, (American rapper, hip-hop singer and producer; Kanye West) e depois da sua declaração I started digging this dude even more.

U. R. SO GAY.

(American Boy - Estelle - Featuring Kanye West)

.(Lyrics)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Efeito Borboleta

Como na teoria do caos nossas "pequenas" ações se desenvolvem com o tempo em coisas maiores, o simples bater de asas das borboletas pode desencadear furacões catastróficos. Ai observo o passado e vejo o quanto contribui para meus próprios furacões e quanto outras pessoas contribuiram para os delas.
(Look back, u might have left something behind that would in the future (now) turn your life up-side-down)
Watch and see, live and learn.

Por que mexer com que está quieto então?

Eu estou quieto!
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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Foi se a cana como a foice corta o tempo.

Naquela praça da cidade, onde ainda existe aquele coreto, sentados num banco à sombra de uma árvore, o vento soprava lentamente e com ele cheirava o cheiro de chuva que chegava rápido.
Ele, entre aspas, perguntou sobre uma coisa que ela escondia. Pedido anterior, dela, por ajuda nunca foi escutado.
Ela, reticente engoliu em seco, pensou bem e decidiu falar a verdade.
Ele já sabia da verdade, mas queria, entre todas as vírgulas e interrogações, ouvir da boca dela. O que já sabia.
E então com seus olhos mareados e apertando sua sombrinha entre as mãos, ela pediu pra ele ficar. Esperava que chuvesse logo, queria misturar suas lágrimas com a água da chuva.
Ele arrumando seu chapéu, levantou-se, não teve coragem de perdoá-la, disse adeus. (Achava, lá no fundo, que o tempo daria jeito em tudo e que isso seria apenas um castigo)
Mas o castigo foi mútuo. (O orgulho é espinho na sola pé). Misto de raiva, arrependimento, tormentos que os perseguiriam por muito tempo... Não curou e não acabou, só aumentou. (Entrou mais ainda pra dentro da carne)
E assim o tempo passou... segundos empilhados em meses.
Passou cortando tudo pelo caminho como a foice corta a cana.
Algum tempo depois, veio a saudade que o moía por dentro, fazendo caldo de seu coração.
Ela, não conseguia esquecer a saudade e juntava os cacos que se partiam novamente, juntou tudo em uma mala e decidiu pegar, o último, trem daquela semana e partir daquela cidade. Pra sempre.
Naquela estação, era final de tarde e o sol arrastava a sombra do relógio no chão, sentia cheiro de merda de cavalo e via as pessoas que corriam apressadas de um lado para outro.
Ela já não tinha mais esperança de nada, ele correu para encontrá-la não sabia o que dizer. Adeus. Será que era isso mesmo que deveria fazer? Dizer?
Ela já estava na fila para entrar no trem, mas não deixou de olhar pra trás e ao ver seu chapéu movimentar-se, rápido, entre as outras cabeças, a esperança bateu forte em seu peito. Ela esperava que ele a pedisse pra ficar, mas ele não pediu.
(Ele pensou em pedir pra ela ficar, com ele, mas não teve coragem)
Ela pensou em chorar, mas esperaria até entrar no trem, havia prometido que jamais choraria na frente dele novamente. (Queria parecer forte como ele)
Ele, com seus olhos mareados, a segurou forte pelos os ombros e lhe deu um beijo que teria sido nos lábios. (Ele pensou em tentar novamente, mas teve medo)
Se ela não tivesse virado o rosto, para não olha-lo nos olhos e chorar. Parecer forte! (Pensou)
Ela queria que ele a beijasse, mas, beijasse, como se realmente este beijo representasse algo. Algo como um novo começo e não uma despedida.
O trem dava seu primeiro apito, cortando todas as conversas de quem estava em volta, assustando o som dos ponteiros do relógio que se moviam lentamente naquele momento.
Ela disse algo, entre o adeus e o cuide-se, mas ele não ouviu e milésimos de segundos depois ela já havia se arrependido. (Melhor que ele não tivesse ouvido)
Ele pensou em perguntar o que ela havia dito. Mas achou que explicações atrapalhariam aquele momento. E queria que o tempo andasse pra trás.
Ele segurava sua mão enquanto o trem, lentamente, partia. Seu destinos e seus corações.
Ela pensou em largar, mas sabia que aquela seria a última vez que o veria. Aquele rosto de quem tanto lhe amou.
Então ela apertou forte sua mão. Como se aquele amor fosse o último de sua vida.
Ao aumentar da velocidade do trem ele pensou em largar a mão dela, mas sabia que aquela seria a última vez que a veria. O resto seria apenas lembranças de olhos fechados e bem apertados.
Então ele segurou firme, acelerou seus passos e correu tentando acompanhar o trem.
Mas o céu já era escuro e o cheiro do ar agora era de carvão queimado, brasas e cinzas.
Chegara o fim daquela estação e o fim desta história.
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(Adriana Calcanhotto- Naquela Estação)

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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Inferno Astral.

Ai que inferno, quando isso acaba?

(Sobrevivi ao the ring on the seventh day.)
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Esses últimos tempos eu tenho tirado dias de folga de algumas preocupações antigas, algumas coisas novas e algumas pessoas que gosto. (Ando muito sensível e muito irritado, pela primeira vez em minha vida eu acredito em inferno astral). (E deve ser por estar pensando em mim que essa merda caiu no meu colo)
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Quase não tenho saído de casa, que doido né? Adoro badalar e tem sido um sacrifício recusar todos os convites, queridos, que tenho recebido. (Esse sábado eu realmente estava estudando, prova no dia seguinte.)
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Coloquei em minha cabeça que “preciso por ordem na casa” essa aqui dentro e essa aqui em volta, tenho falado pouco e pensado mais, tenho me alimentado bem e feito exercícios de yoga, tenho lido todos os livros que chegam as minhas mãos, tenho bebido bastante líquido, água, odeio. (E feito inúmeros orçamentos pra acabar com essa reforma que não acaba nunca)

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Às vezes ainda rola um vazio, mas tudo é superável com o tempo, algumas decisões para valer de verdade, precisamos primeiro acreditar que depois de tomadas elas irão fazer alguma diferença, às vezes um pouco do pensamento Marxista ajuda. E tenho feito valer isso neste momento, não falo mais de assuntos que já não fazem mais diferença, e também não falo mais com pessoas que já não representam mais nada em minha vida. Pode parecer radical, mas tem sido melhor assim.
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Deletei um monte de números de telefone da minha agenda, e-mails, e brevemente outras coisas também serão deletadas. Parei de dar refresh na minha caixa de e-mail e já não vejo mais as horas como desculpa pra ver se recebi alguma nova mensagem.
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Fui atrás de algumas pessoas importantes, as quais por uma série de motivos deixei de falar, e decidi que retomarei antigos caminhos esquecidos por estar muito ocupado pensando em outras coisas e outras pessoas. Vou pensar em mim agora, mas, também, não vou sair por ai como doido tentando recuperar o "tempo perdido" e não me darei nenhum motivo para lamentar de nada depois. Agente aprende com os nossos próprios erros, mas também com os seus e os deles.
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Sonhar é bom e tenho sonhado bastante, alguns sonhos ainda me acordam no meio da noite, mas outros são ótimos e me dão o conforto de que as coisas vão mudar daqui pra frente, pois eu não quero mais cair no looping de relacionamentos fracassados sejam eles de amizade ou amorosos.
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Esse blog é meu e decidi que nele escrevo o que quero, não vou me preocupar mais com que escrevo, mas também não mais será vitrine to wash the dirty laundry, se fiz isso antes me desculpe. Se só tiver grilos aqui what a pitty for me, mas não falarei de meus relacionamentos sexuais e afetivos recentes ou passados a não ser que tenha alguma coisa positiva para falar sobre eles.
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Ainda me restam 11 dias de “inferno astral” e durante todos eles espero que venha toda a merda no ventilador, quero me lambuzar todo agora pra rir depois e só desejo que este acabe logo e que o próximo, inferno astral, seja mais smooth, por que esse tá foda.
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(Whem I set my mind to let go something I never look back.)