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terça-feira, 26 de maio de 2009

Final

(Nasce a Voodoo)
Final de semestre é sempre uma confusão, muitas provas apresentações, são corpetes, blusas, bonecos, tecidos, papeis e mais plásticos. E sempre deixamos alguma coisa perdida ou esquecida. Ou simplesmente enrolamos e acabamos deixando pra fazer tudo no final em cima da hora.

No nosso trabalho final, deste semestre, em marketing. Começamos com uma idéia simples que foi se transformando em uma coisa muito maior do que planejamos no início. Cinco mentes criativas, vivas, cheias de idéias e ideais que são os mesmos por horas e tão diferentes na maioria do tempo. (Não ocorreu nenhuma briga de egos)

Mas eu não poderia estar mais feliz com a escolha do meu grupo. Nos divertimos muito durante este tempo de brain storms e criação. A parte prática de escrever e pesquisar sem dúvida é a pior parte, por que temos que fazer sozinhos, cada um no seu quadrado.





Mas o resultado final foi muito legal. Fiquei feliz meus queridos, muito obrigado.


(Desenhos: Leandro Vezzali / Arte Final: Miel Olli/ Everything else made possible by: Bianca Caroline, Yasmim Menten, Roseclair Corrêa)

terça-feira, 3 de março de 2009

Leigo.

Um dia um professor de arte nos EUA estava muito bravo sobre uma crítica que fizeram à um new comer new yorker artist, ele disse: "Os leigos em arte deveriam se concentrar no todo e não nas pequenas partes.Por que o todo define o artista e suas técnicas e as pequenas partes definem apenas as técnicas do momento e não o artista." Mesmo acreditando que pequenos gestos também são importantes digo o mesmo aos leigos no assunto AMOR se concentrem no todo e não nas pequenas partes.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Stage fright.

Meu não sei o que tem acontecido, eu sou uma das pessoas mais cara-de-pau, que conheço. Na minha época, já tirei a roupa em peça de teatro na escola, já vesti cueca de pelúcia, calça com estampa de vaca, colete de latinhas de coca-cola, mas sexta feira dia 27 me ocorreu algo extremamente novo, tive uma crise de tremedeira na apresentação de um trabalho na facul, nossa eu mal conseguia segurar minha cabeça, imóvel.

Tive que ir pro canto e sentar no chão, mistura de tanta coisa, tudo ao mesmo tempo, inferno astral, ansiedade e insegurança, sei lá tudo num mix de raiva e decepção.

Mal consegui ler meu texto, (escrevi em casa dez minutos antes de sair pra facul), não me sentia despreparado para ler-lo, muito menos desconfortável com a profundidade ou superficialidade do que escrevera. Mas acho que foi como na primeira vez que tive que ler (em inglês) a explicação de um trabalho de arte na facul em Phily, mas essa sensação se multiplicou de uma forma incrível.

Olhava em volta, via rostos de gente que estou acostumado contar piadas e fazer brincadeiras com duplo sentido, mas naquele momento me senti tão vulnerável certo stage fright que me cobriu, muito “sinistro”.



Bom, aí vai o texto:

O meu eu lírico pode ser masculino, mas pode ser feminino também ou de forma nenhuma ter gênero algum, se divide entre vozes e imagens, coisas que vejo, coisas que ouço, os que me tocam e se deixam, por mim, tocar.
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Sou assim, e não sei ser de outra forma, meio que feito de palavras, das tuas e das minhas. Feito e desfeito inquieto por outras pessoas e suas tempestades, misturando tudo em tornados e meus sonhos de calmaria, e de tuas mãos, fizeram em mim companhia.
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Misturo-me entre destas e daqueles, do teu feminino que me empresta a boca e o meu masculino que te dá a mão. Entre outras coisas, sou no silêncio do vazio, e me vou entre vozes de roucas confições ao pé do ouvido, mas amo as gritadas conversas jogadas fora envolta de uma mesa. E não mais me desespero no só ou no escuro.
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Seria um pouco difícil me (re)definir em uma coisa apenas, por isso me defino em meu e em teu reflexo. E QUANDO TUDO FOR SÓ LEMBRANÇA DE UMA VIDA QUE JÁ PASSOU o espelho que mostra as marcas do meu rosto, marcas de sorriso ou preocupação que reflete, como em filme mudo, todos os outros rostos que por minha vida passaram e não mais vivo de saudade e sim de imagens, de histórias que eu vivi, pessoas que conheci, virando contos largados ao soprar do vento como as nuvens que se foram e que vão pelo mundo, levando chuvas e outras tormentas, lavando tudo. Todos.
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Todas as pessoas que passam por nossas vidas deixam alguma marca, sorrisos ao correr de uma inesperada e rápida chuva de verão ou no sorriso de andar abraçadinhos em baixo do meu guarda-chuva numa noite fria e chuvosa, mesmo que todo o resto seja só uma imagem que fica, de teu sorriso breve, mas não é breve a marca do teu sorriso.
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(A arte era um pedaço de madeira branca de 29X42cm, com um espelho de "caminhoneiro" pregado nele)

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Fashionistas

Sabe pode parecer bobeira, mas eu adoro estar de volta na escola, eu acho que sempre fui meio Nerd (hoje me acho mais geek), apesar de não gostar de estudar muito, eu sempre tirei boas notas, sempre participei do grêmio, fui por várias vezes representante de sala, escrevi peças de teatro para apresentar em outras escolas, era do comitê de formatura, apresentava propostas de “reformas” que pudessem melhorar aquela merda toda, desda reorganização dos materiais de educação física (só gostava das aulas de atletismo) ou de prótese (é colegial técnico em prótese odontológica) e a criação de gibiteca.
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Mas hoje já cansado de todo o resto, o que mais me agrada em ter voltado a estudar é o emaranhado de personalidades, as briguinhas, os ciúmes e posse, os atritos, o carinho, a simpatia, as conversas sobre assuntos diversos, até aqueles que agente nem se importa tanto, é sei que não estou lá pra isso estudar é ótimo (dois pés no chão), mas é a diversão o melhor.
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Idas aos butecos, quando falta luz, ou naquela uma hora que saímos mais cedo, esconder o guarda chuva de um, ligar pro celular do outro que dorme durante a aula (às vezes esquecemos que somos adultos, sim e dai?). É gostoso também cada segunda por o assunto do final de semana em dia, fazer perguntas e ouvi las, receber respostas. Eu sou um dos mais velhos de minha classe, mas não faz diferença (eu acho) eu aprendo com o povo todo dia, acho que ficar fora de vários “meios” por tanto tempo nos enferruja para várias coisas, mas com essa galera “mais nova” e de backgrounds tão diferentes, mas ao mesmo tempo com tanta coisa em comum, pelo menos uma piada nova se aprende.
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É, não vamos resolver a fome do mundo ou os conflitos dos povos (e quem vai?), mas pelo menos podemos criar empregos e produtos (tecnologia do vestuário não se refere apenas a roupas) para as pessoas terem mais dignidade e se sentirem melhores com elas mesmas, mais bonitas, mais conscientes com meio em que elas vivem (olha a reciclagem), somos fashionistas pô...!! (pensei numa coisa muito mean agora, meio humor negro, sabe, MELHOR NÃO POSTAR).
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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Novo semestre

(Os "modernosos"e nossa ex pro Claudinha)
E o ano realmente começa agora. Hoje foi meu primeiro dia de aula deste ano e achei que ia ter toda a palhaçada de ir pro auditório e ouvir 3hs de bullshit. Que nada, os caras já chegaram de pé no peito, eles sempre começam o semestre na miúda, desta vez já chegaram chegando, que meda já até sei como será este semestre.


Eu fico puto na verdade quando as outras faculs começam em fevereiro, lá vai o povo do SENAI e a qualidade total começar as aulas em plenas férias e o pior é ter que pagar passagem inteira pra ir à terra do nunca do Bom Retiro, “bilhete escolar só em fevereiro”. Tem alguma coisa errada.


A parte boa é que revi alguns dos “modernosos” da minha sala, que eu adoro, (achei nosso apelido até bonitinho, mas a Rô tem outra teoria, já que nem somos tão "modernosos" assim), sempre fui da turma dos nerds, ou dos forgottens, what about that for a change?


(Guys I always have tons of fun with u)

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O Chamado

Sabe, esses dias eu ando cansada, mau humorada, faminta, estou me sentindo como no filme O Chamado.
Nossa mas por quê? Te jogaram no poço?
Ah meu, não, tanta coisa da facul pra fazer uma apresentação de seminário atrás da outra, fora as provas e os trabalhos em sala de aula, Isseys Miyakes, Alexandres Hercobitches, resiliências, "o" abrasão.
Mas os trabalhos são com consulta, as apresentações estão quase acabando!
Adianta? Eu nem tenho toda a matéria, passei uma parte do semestre dormindo na aula, lembra? E pra piorar, gaguejo quando fico nervosa.
Sim mas não creio que isso possa ser minimamente comparado ao filme. E a parte da garotinha esquisita e cabeluda do além? E ainda estamos nos segundo dia da semana, restam 3 apenas para o final de semana!
A fedelha que me leve logo daqui eu não agüento mais!!!
(Telefone toca)
Não é o meu! Eu disse.
Caralho falando nela.
(...)