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terça-feira, 23 de junho de 2015

Sonhos.

Os sonho são outros.
Não creio, por que os sonhos são os mesmos, o tempo sim é outro.
Outro dia, outra fase, outra época.
Mesmo gosto, gostos novos.
Velho endereço...endereço, adereço novo.
Cabeças pesadas por cabeleiras longas.
Cabeça leves de ideias vazias, falta de cabelo.
Mas os sonhos, os não cumpridos, metas. esse são os mesmos.
Parece até ideia fixa.
Poderia ser senão desejo.
Mas o tempo voa tão rápido quanto o vento.
E não me dá alento...
Assim não consigo, metade do que imagino.
Mas sim os sonhos podem ser outros, últimos melhorados por que não?
Lista longa e mais longa.
Lista curta indica pessimismo...ou fim de caminho.
Isso é o que nos impulsiona.
Sonhos, sonhos. Sonhos.
Falta tempo, falta folego.
Mas não falta sonhos mesmo que outros em outras
épocas
em teus tempos
e em minhas fases.
 
Mas sonhos sempre sonhos alimento do tempo.
 

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Sinto muito

Como é difícil ser.
Ser quem sou.
Ser quem não sou.
Como é difícil ter
O que não tenho
ou o que tenho
mesmo que ser e ter seja eu
seja meu
Seja o que for.
Não tenho e nada sou
Sem o tua mão
em meu rosto
Sem tua boca teu gosto
Vivo do que me dão seja ruim ou seja bom.
é difícil por vezes dizer não.
como a carne como o pão
Amassado, pisoteado.
Jogos de palavras tontas, tortas insossas.
É difícil dizer,
Mas ainda não dizer. Dói mais.
O que sinto.
Pouco ou minto
Nada, raso profundo.
Sinto muito...

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Todos se vão...

Enquanto sentada naquela mesa da calçada; observava o mundo acontecer ao meu redor, segurando o copo de meu trago em uma mão e um cigarro em outra, olhava o laranja do meu isqueiro se confundir com as lanternas dos carros que, em direção contrária, se vão.

Pensava na inconstância das coisas, das amizades, amores e a impossibilidade dos acontecimentos, me questionava se eu realmente estava ali, se aquilo tudo não era apenas um devaneio de minhas ilusões, tantas. A conversa dos amigos não conseguia me distanciar de meus pensamentos, não queria ser profunda em nenhum comentário, apenas me limitava a breve introduções de minha opinião, com respostas curtas a longas perguntas.

Este mundo tem me consumido lentamente em lembranças que não me deixam desistir de mim mesma. Observo a tudo como quem vê a vida pela primeira vez, mas lembro de tudo, de tudo com se fosse a priemira vez. Dos quais, telefones eu liguei, encontros eu marquei e de todos que enrijeceram meus mamilos, suas línguas quentes que entraram no mais profundo de mim, mas lá no fundo, mesmo, de verdade; Este aqui em meu peito, não, quantos ficaram? Um arquear, tensão, suor, respiração ofegante, alívio, mas fazer bater, de verdade, não sei dizer.

Sinto-me fria como mármore embora seja quente como uma noite de verão, talvez até mais do que deveria ser, quando me dou, me dou de verdade, mas quantos eu tive e quantos me tem? Não fujo de nada, mas tenho muita pressa, pressa em conhecer e em fazer tudo que sinto vontade e que faz-me sentir viva, mas agora neste momento, sentada nesta mesa em uma calçada, estou parada meio que inerte, nada de ações ou palavras apenas observo a luz vermelha das lanternas dos carros que se vão enquanto se misturam a cor laranja de meu isqueiro e seguro meu trago em uma mão e meu cigarro em outra.

(Se fosse escolher ser alguém, mesmo amando quem sou, talvez escolhece ser você)

terça-feira, 2 de novembro de 2010

"A gota que falta"

Em pé na lavanderia em sua casa enquanto passava sua camisa para ir trabalhar no dia seguinte, pensava em todas as coisas que haviam acontecido nos últimos meses, coisas que eram boas e outras não tão boas assim, pensava que a vida era assim mesmo, pois sabia que quando não se consegue mudar "certas" coisas é melhor se conformar e torcer pra que outras coisas melhorem de outra forma. Tinha tanta convicção de que ia tudo ser diferente, mas no fundo no fundo tinha poucas esperanças de que as mudanças realmente seriam boas. “... Não se afobe não que nada é pra já...”

E olhando em volta estava sozinho mais uma vez, apenas aquele velho CD da Ro ro tocando ao fundo, iluminado pela aquele velho abajur de luz amarelada onde a fumaça do cigarro se misturava ao vapor do ferro, formando um balé de cores e nuances. Silhuetas subindo perdidas e se achatando ao teto. “... A eterna desventura de viver...”.

Queria que não sentisse tanta raiva da eterna impotência humana perante algumas coisas da vida, mas era tão humano sentir raiva, e sentir-se só e nada podia fazer se não, apenas continuar passando sua camisa e apreciando a mistura de vapor e fumaça de seu cigarro subindo solta e se achatando ao teto. “... Milênios no ar...”

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Nada

É o dobrar, desdobrar e redobrar de novo. Às vezes passamos tanto tempo com raiva ou se lamentando do que foi e o que não foi que esquecemos os reais motivos pra ter raiva e se lamentar, quando se perde muito tempo em coisas inúteis o que se pode esperar de volta é e tão somente um vazio, um estado oco da alma. E de puro vácuo o silêncio ecoa o som do nada que transforma-se lentamente em nada, mais, é como se nada se transforma em nada do nada, é como se o “espaçoS” (uso “s” por que se tornou tão grande que merece um plural) se multiplicasse e o espaço cresce, “vazioS” cada vez mais, do centro vai as bordas... Nada.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

E o que está errado,

talvez a vontade de ser...
A vontade de ter.
Meter.
De beber até cair,
comer por gula...
De caminhar na chuva.
De correr da chuva.
De ficar deitado preguiçoso naquele domingo.
Chegar no dia seguinte a tarde.
Culpar os outros,
culpar a si mesmo.
Por cabular aula,
Called in sick.
Erros dos erro no caminho de acertos
Re-acertos de erros que já não fazem mais diferença.
Doença...
Sentir saudade,
Ter maldade.
O humano e sua humanidade.
Imperfeita
Por vezes mesquinha.
Incrédula do divino,
comédia
bestial de preconceitos;
Merdas e hipocrisia.
Línguas grandes, palavras que não voltam.
Boca pequena incapaz de gritar a martelada no dedo.
Erro, erro, erro, erro, erro e erras.
E onde fico nisso tudo.
A mercê da sorte.
É um erro.
Em cima do muro ou
escondido no escuro.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Será que foi um sonho?!

Hoje eu vim te visitar menino, sentada nesta poltrona laranja no lugar aonde um dia foi meu quarto te observava rolar de um lado ao outro da cama. Era como se eu pudesse ver, dentro de teus pensamentos, o que te tirava o sono, várias imagens confusas eu via ali e elas me davam até aflição.

Senti que mais uma vez ela estava aqui em minha casa, deitado em minha cama sem conseguir dormir por pensar em várias coisas que acontecem em minha vida, sentia a presença dela sentada na poltrona laranja em minha sala, ela estava com uma cara triste, meio que preocupada, eu não sei dizer ao certo se a vi ou se era sonho, na verdade não sei nem dizer com quem ela se parece, isso me deixa aflito.

Levantei de onde estava sentada e com dificuldade andei até sua cama, sentei-me ao teu lado e comecei afagar tua cabeça, queria que você soubesse que apesar de sentir se só tinha alguém estava aqui com você, alguém que não quer nada além do teu bem, sem mesmo te conhecer bem. Aliás, eu te conheço melhor do que imagina, talvez melhor até do que todos que estão ao teu lado. Eu acordo com você cantando todos os dias, conheço o teu andar de um lado pro outro quando está preocupado, e entendo tuas aflições, todas as manias que tem e todos teus sonhos.

Senti que ela vinha andando até mim, ouvia o som de seus passos arrastando uma das pernas em direção a mim, senti o peso do corpo dela sentar ao meu lado na cama, e o “calor” de sua mão em minha cabeça. Não tive medo, pois tudo parecia um sonho. De repente me sentia querido, uma sensação de conforto me recobriu.

Dorme menino, acalme esse coração, as coisas, uma hora ou outra, acontecem. Não dá pra perder a cabeça, pois ela está grudada, assim como o todo o resto que gruda na gente, o passado e quem passou fazem parte dessas coisas que agente não desgruda, sentir saudade não é feio ou ruim, faz parte assim como partir, eu sinto falta de muita coisa, sinto saudade de tantas outras, e não tenho vergonha disso. Mas você deve seguir seu caminho sem ter medo da vida ou olhar pra trás com arrependimento deixe sempre no canto da boca um sorriso.

Certo alívio acalentava meu coração, percebi que não adianta querer fugir de certas coisas, elas sempre estarão presentes dentro de mim mesmo eu querendo ou não e sei que não é feio ter medo da vida ou sentir saudade de coisas e pessoas que já passaram, não se arranca a cabeça pra esquecer o que está embutido na gente isso seria morrer. Neste momento que vivo hoje olho pra trás com um sorriso no canto da boca, pois apesar de tudo, o passado e quem passou, não foi de todo ruim, afinal existe tanta coisa boa grudada em mim.

sábado, 7 de novembro de 2009

O ciúmes é uma causa perdida de que todos querem participar.

De repente ele se viu só, a música já não estava mais tocando, existia apenas o som dos carros passando na rua, a moto que explodia seu escapamento, numa rua tão curta, com raiva esperava que um carro viesse de frente e partisse o motoqueiro ao meio. Isso era maldade demais, mas se sentia assim um tanto quanto mal naquela manhã.

O cheiro do teu perfume, o qual você levou um tempão pra escolher, ainda estava no ar, e de certa forma isso lhe dava um pouco de aflição, o ciúmes é uma causa perdida da qual todos querem participar mesmo que involuntariamente.

O sol brilhava lá fora, mas em sua mente havia uma tempestade de pensamentos, insegurança. Olhou para a caneca ao lado e pensou em tomar um gole de seu café, mas olhando bem dentro da caneca viu uma formiguinha que tentava não se afogar, pensou em ser “bonzinho” e retira-la de dentro da caneca, mas ele estava mau naquela manhã e decidiu assistir seu esforço por um tempo até que insatisfeito foi até a pia e abriu a torneira virando tudo ralo abaixo. Lembrou do veneno que sua amiga lhe deu; pensou em seu próprio veneno, achou que ele não servia para nada tinha efeito passageiro e passageiro ele se sentia nessa nova viagem.

Ascendeu mais um cigarro, já era o terceiro na seqüência, se sentia um tanto quanto estúpido por sentir tanta aflição, sabia que tinha sido duro demais quando falou que você não poderia voltar pra dormir lá, mas na verdade nem ele mesmo sabia o porquê tinha dito isso. Pensou em ligar pra você e dizer que tinha se enganado, mas achou melhor esperar que as coisas se acalmassem. Dentro dele ele sentia;

Talvez fosse o maldito ciúme, talvez a maldita insegurança, talvez sua própria tolice.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

inBilliesomHolidayniac

Fazia uma hora que ele havia ido dormir e faltavam três horas para ele acordar, mas ela mais uma vez voltava a lhe procurar, desta vez ela chegou assim do nada e de fininho foi aumentando e se transformando num bom sonzinho, veio em forma de Billie Holiday desta vez. Como assim? Ele achou que tivesse sonhado que estava sentado em uma mesa de jazzbar e debruçado em suas mãos observava Ms. Holiday cantar. Ela recostada ao piano com seus gestos singelos e sua voz melódica, Estes sons de piano, sax, trompete e outros instrumentos iam aumentado e ele sentado batia um dos pés ao chão e balançava seus ombros. É, a imagem não estava muito nítida, era apenas um sonho, mas ele sabia que ela estava lá, cantando em algum lugar dentro dele.

(Billie Holiday - What a little moonlight can do)



(This video was the dream I had, I was there somewhere and she is here everywhere)

domingo, 27 de setembro de 2009

O que é concreto?

Fala-se tanto de concreto, o que é? O único que conheço é aquele que tem em construções, quisera eu ser concreto, ou não, queria saber como é ser “thru,” ser frio, imponente e cinza. Tudo sempre foi tão colorido, mas concreto é cor?! Apesar de que nestes últimos tempos tudo tem parecido tão sem cor. Sinto falta de algumas pessoas que conheci, mas a vida dá tantas voltas e sometimes you have to pick sides. I understand. Mas isso não me impede de sentir. Não sei ser de outra forma. E quando tudo, a dor, aperta demais eu me escondo. Percebi que quando se está triste o vento corta muito mais profundamente o nosso rosto, o concreto parece mais gelado, mais cinza, mais solitário e se tudo gira uma hora, giro eu junto. Talvez.


Me escondo. Ou, não me movo, pois tenho medo, medo de gerar tufões (como as asas das borboletas) medo sempre foi uma palavra que odiei, assim como concreto, assim como cinza. (cinzas ao vento dissolvem-se em saudade de tudo o que um dia foi). Minha vida em outras “estórias” sempre foi diferente do que tem se tornado. Tornados? NÃO. Mais vento, mas vento, mais cortes. O sangue mancha o cinza tapete, calçada, desta cidade, se não for aqui onde será? Onde está o meu caminho?

Caminho só, sentido o vento ao meu rosto, uma mão no bolso na outra meu cigarro que se consome e some com o vento, fumaça ingerida pelos meu s pulmões; concretos e se tornam cinza, preto. Mas eu não ligo. Aprendi a “não me importar com coisas pequenas”, sangue que escorre da agulha que risca, rasga minha pele deixo marcas em meu corpo que vento não sopra e concreto o tempo não me apaga.

(I would love so say something, but this time, for love I will not say)

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Tudo gira, e é assim?

Se tudo fosse mais fácil não teria graça.

Gosto de coisas complicadas,
Amores impossíveis.
Dores que doem até a dormência.
Não gosto de saudade,
Prefiro bebidas geladas em dias frios e em dias mais quentes, fico a sombra.
O meu café é forte.
E talvez eu tenha muita sorte.
Sem esqueletos no armário, talvez caveira no peito.
Lado esquerdo ou direito?
Não me preocupo com que falam de mim.
Mas me importo com quem gosto.
E se gosto, gosto de verdade.
Posso ler em suas entrelinhas, mas prefiro honestidade.
Não me escondo e não me mostro.
Sou tímido e sou forte.
Gosto de acordar tarde e de dormir também.
Odeio chão gelado. No calor deito no chão.
Como. Quando sinto fome,
Mas sempre me esqueço de beber. Água
Danço de olhos fechados, mas sempre sei o que está ao meu lado.
Falo com todo mundo, mas nem sempre falo tudo.
Aprendi ficar calado, mesmo exigindo; força muito grande, de mim.
O que espero?
Não espero, simplesmente. Vou atrás,
do que quero.
Muito tarde, sedo, quando sol lambe meu rosto.
Mas acabo esquecendo-me do tempo e o tempo se vai assim:
Complicado, impossível, forte, faminto, bêbado, sem fim, dormente, caveira sem dente; Olhos fechados, pedaço de mim. Tarde e lento, tímido, para sul, forte, para norte. Tudo gira, e é assim?

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Foda-se

Ufa! Que coisa né? É bom sentir se leve, de uma forma esquisita talvez, mas já nem me importo mais. Não sei o que tem acontecido, mas tenho dito muitos “foda-se” ultimamente. E acho ótimo, ótimo por que eu andava muito preocupado com coisinhas bestas. Minhas aulas na faculdade já re-recomeçaram, minhas aulas no cursinho também, tenho feito dois turnos no “caminho da sabedoria” e aonde este caminho vai me levar? Foda-se! Não sei, eu só sei que hoje, vou de peito aberto pra qualquer direção. Conheci umas pessoas que me afeiçoei muito rápido, esse é meu novo “moto”, vou destrancar todas as portas. Abrir todas as janelas e deixar a luz entrar se é do sol ou da lua, foda-se.
É bom não ter mais aquela maldita aflição (bipolar, daqui a pouco pode aparecer outra fase, mas foda-se), na verdade ando meio cansado e hoje ainda é terça feira, mas foda-se. Peguei muito transito hoje por causa da chuva, escorreguei e cai no centro da cidade, plena Praça da República, naquela água suja do vai e vem do pisar das pessoas, levantei olhei em volta todos olhavam debaixo dos guardachuvas, comecei rir sozinho e continuei meu caminho. Esse semestre terei apenas aulas que não curto, tenho pouca grana pra sair para baladas, nunca me senti tão VIP (very incredible poor), comprar regalos para mi pies, que gosto tanto, vai demorar um pouco. Mas meu, de verdade, seja lá o que acontecer daqui pra frente. FODA-SE!

sábado, 27 de junho de 2009

Sufoco.

É,
esta sensação do que não é.
Foi,
esta sensação do que não foi.
Será?
A sensação do que jamais será.
Não entendo,
o medo de não existir. Jamais!
O medo de não ter mais.
Mesmo não vendo,
O grito que sufoca, mesmo quando nada falo.
Sinto, sentado
Apenas olho pela janela,
esta de minha vida.
E parado em frente dela,
espero,
sem pressa.
Pelo o que acho que não volta ou não vem.
E de bar em bar,
fogo, terra, água, sem ar,
os dias somem,
e me consomem
Em tédio
e me sinto assim, partido e perdido.
A lembrança de quem era.
A saudade de um beijo.
A esperança do que pudera,
um carinho.
No meu caminho.
Na frente da janela.
Banido e sozinho.
Sem volta.
Dois gritos,
dando nós na garganta.
Me deixa.
Me solta!
Saudade e tudo aquilo que me sufoca.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Flores que beijas.

...
De jardim em jardim de varanda a varanda,
Lá beijava o beija flor.
Mas, na aberta beira ao céu que beijou
sua preferida flor.
Entre azul e lama se dividia
Pois tinha hora e tinha dia.
Porém a favela pegou fogo...
Fumaça, gritos e terror.
E agora!
O que tu beijas beija flor?
...
(Antes que este dia acabe eu tenho algo a dizer sem saber o motivo ou pra quem)

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Um dia...

Um dia, espero que entenda o por que faço certas coisas,
e em outro, você irá esquecer as outras coisas que não fiz.

Um dia, não espero que me explique o que fez,
por que neste dia também será minha vez.

Um dia, deixarei de ter vergonha pelo que fiz,
Um dia, sua vergonha será menor do que diz.

Um dia, espero que entenda o por que não faço certas coisas,
e em outro irá esquecer as outras coisas que já fiz.

Um dia, espero que me explique o que já fez,
pois neste dia será também minha vez.

Mas, um dia se isto tudo for queimado e esquecido,
não espero nunca mais passar por algo parecido.

Mas, se um dia nada disso for esquecido.
Então será, apenas, o que sempre deveria ter sido.

("What goes around, comes around", said that song)

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Sometimes seems that
everything I see
is a big
DON'T
(Loved this TV add - Independent Newspaper)

(?!)

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Galope


O tempo corre veloz,
Apressado.
Em seu galope, sinto a brisa pentear meus cabelos.
Mas meu corpo não move...
Estático
O tremer do chão sobe a cela.
Faz.
Meu coração, pula dentro do meu peito.
Vibra.
Pulos, batidas,
fazendo o bater no mesmo compasso dos passos.
Parado.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

My S2 still beating

Useless explanations about long gone things don’t make any difference. Not a real conversation about anything real, most time, just wondering about what is wrong. At the end, just a kiss good bye, the silence that made me think about the emptiness that felt my heart. Why?

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Essas canções, que me tiram do sério.

Ai, ai hoje depois de ficar num dorme e acorda sem fim dentro do busão no caminho pra facul, estava super atrasado para primeira aula, teria prova na quarta e quinta aula, tecnologia têxtil, super legal a matéria, mas muito foda. Já cansado antes mesmo de chegar, finalmente alcanço a Avenida Rio Branco no centro, super charmosa com suas pequenas casinhas de strip e suas moças trabalhadoras e distintas de famílias boas, seus barzinhos lotados de simpáticos e perfumosos nigerianos, (tentando ser um pouco “Melissoliana”) e foi num destes bares que parei pra comprar cigarro, precisaria fumar um maço inteiro pra conter meu nervosismo antes da prova, dez perguntas dissertativas, sobre cores, tingimento, luz, espectrum de cor, estampa, cilindros, enxofre, banhos, alvejamento e afins, no meio de todos estes pensamentos enquanto observava em volta um barzinho simpático com azulejos brancos até a metade da parede o resto era de uma cor alaranjada, tinha mesinhas de aluminio e um radinho numa prateleira, pintada da mesma cor que a parede, no alto atrás do caixa, eu esperava o moço me dar meu troco e do radinho lá de cima pra baixo, em cima de mim, abriu a fossa...
.
(Bethania - As Canções...)

(Uhum, aham, ah táh, a bit hard to think straight about the test or about anything else, just grabed my change and flew away, whishing for a hard rain to start)

segunda-feira, 27 de abril de 2009

No mesmo eixo, correndo atrás da mesma volta

Sempre falamos, eu pelo menos, que: Posso não saber o que quero, mas tenho certeza do que não quero”. Ai me pergunto será que 100% das vezes realmente sabemos o que não queremos com 100% de certeza?
.
Muitas coisas são um pouco dificeis de explicar como o cachorro que, incansavelmente, corre em volta do próprio rabo, alguns dias sinto-me assim correndo atrás do meu próprio rabo. Sim por que me pego tentando fugir de algumas coisas inevitáveis, de pessoas inevitáveis, de histórias inevitáveis, são coisas que digo que não quero mais, são pessoas que tento me convencer que já foram, são histórias que tento me convencer que já acabaram.
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Tudo poderia ser muito mais simples, sabe quando você quer tanto ficar longe de algo, é como o “triangulo-das-bermudas” uma força ainda maior que a sua própria, te atrai, não adianta alta tecnologia e strong willpower is just there unavoidable and unattainable.
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Mas é bom quando é bom e é ruim quando é ruim, às vezes penso. Correr pra que? Fugir do que? Se não adianta, existe muito mais além do que entendemos, do que eu mesmo entendo, forças maiores que eu dentro de mim mesmo, dentro de outras pessoas que amo, algumas coisas simplesmente são do jeito que são e não adianta tentar fugir, tentar entender, tentar mudar, correr atrás do próprio rabo, se você não é um cachorro ficará apenas tonto e ainda mais confuso.
.
(Existem coisas muito maiores do que agente, dentro de nós mesmos. A razão pra querer independe da razão de ser.)