Mesmo gosto, gostos novos.
terça-feira, 23 de junho de 2015
Sonhos.
Mesmo gosto, gostos novos.
segunda-feira, 22 de junho de 2015
Sinto muito
Ser quem sou.
Ser quem não sou.
Como é difícil ter
O que não tenho
ou o que tenho
mesmo que ser e ter seja eu
seja meu
Seja o que for.
Não tenho e nada sou
Sem o tua mão
em meu rosto
Sem tua boca teu gosto
Vivo do que me dão seja ruim ou seja bom.
é difícil por vezes dizer não.
como a carne como o pão
Amassado, pisoteado.
Jogos de palavras tontas, tortas insossas.
É difícil dizer,
Mas ainda não dizer. Dói mais.
O que sinto.
Pouco ou minto
Nada, raso profundo.
Sinto muito...
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Todos se vão...
Pensava na inconstância das coisas, das amizades, amores e a impossibilidade dos acontecimentos, me questionava se eu realmente estava ali, se aquilo tudo não era apenas um devaneio de minhas ilusões, tantas. A conversa dos amigos não conseguia me distanciar de meus pensamentos, não queria ser profunda em nenhum comentário, apenas me limitava a breve introduções de minha opinião, com respostas curtas a longas perguntas.
Este mundo tem me consumido lentamente em lembranças que não me deixam desistir de mim mesma. Observo a tudo como quem vê a vida pela primeira vez, mas lembro de tudo, de tudo com se fosse a priemira vez. Dos quais, telefones eu liguei, encontros eu marquei e de todos que enrijeceram meus mamilos, suas línguas quentes que entraram no mais profundo de mim, mas lá no fundo, mesmo, de verdade; Este aqui em meu peito, não, quantos ficaram? Um arquear, tensão, suor, respiração ofegante, alívio, mas fazer bater, de verdade, não sei dizer.
Sinto-me fria como mármore embora seja quente como uma noite de verão, talvez até mais do que deveria ser, quando me dou, me dou de verdade, mas quantos eu tive e quantos me tem? Não fujo de nada, mas tenho muita pressa, pressa em conhecer e em fazer tudo que sinto vontade e que faz-me sentir viva, mas agora neste momento, sentada nesta mesa em uma calçada, estou parada meio que inerte, nada de ações ou palavras apenas observo a luz vermelha das lanternas dos carros que se vão enquanto se misturam a cor laranja de meu isqueiro e seguro meu trago em uma mão e meu cigarro em outra.
(Se fosse escolher ser alguém, mesmo amando quem sou, talvez escolhece ser você)
terça-feira, 2 de novembro de 2010
"A gota que falta"
E olhando em volta estava sozinho mais uma vez, apenas aquele velho CD da Ro ro tocando ao fundo, iluminado pela aquele velho abajur de luz amarelada onde a fumaça do cigarro se misturava ao vapor do ferro, formando um balé de cores e nuances. Silhuetas subindo perdidas e se achatando ao teto. “... A eterna desventura de viver...”.
Queria que não sentisse tanta raiva da eterna impotência humana perante algumas coisas da vida, mas era tão humano sentir raiva, e sentir-se só e nada podia fazer se não, apenas continuar passando sua camisa e apreciando a mistura de vapor e fumaça de seu cigarro subindo solta e se achatando ao teto. “... Milênios no ar...”
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Nada
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
E o que está errado,
A vontade de ter.
Meter.
De beber até cair,
comer por gula...
De caminhar na chuva.
De correr da chuva.
De ficar deitado preguiçoso naquele domingo.
Chegar no dia seguinte a tarde.
Culpar os outros,
culpar a si mesmo.
Por cabular aula,
Called in sick.
Erros dos erro no caminho de acertos
Re-acertos de erros que já não fazem mais diferença.
Doença...
Sentir saudade,
Ter maldade.
O humano e sua humanidade.
Imperfeita
Por vezes mesquinha.
Incrédula do divino,
comédia
bestial de preconceitos;
Merdas e hipocrisia.
Línguas grandes, palavras que não voltam.
Boca pequena incapaz de gritar a martelada no dedo.
Erro, erro, erro, erro, erro e erras.
E onde fico nisso tudo.
A mercê da sorte.
É um erro.
Em cima do muro ou
escondido no escuro.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Será que foi um sonho?!
Senti que mais uma vez ela estava aqui em minha casa, deitado em minha cama sem conseguir dormir por pensar em várias coisas que acontecem em minha vida, sentia a presença dela sentada na poltrona laranja em minha sala, ela estava com uma cara triste, meio que preocupada, eu não sei dizer ao certo se a vi ou se era sonho, na verdade não sei nem dizer com quem ela se parece, isso me deixa aflito.
Levantei de onde estava sentada e com dificuldade andei até sua cama, sentei-me ao teu lado e comecei afagar tua cabeça, queria que você soubesse que apesar de sentir se só tinha alguém estava aqui com você, alguém que não quer nada além do teu bem, sem mesmo te conhecer bem. Aliás, eu te conheço melhor do que imagina, talvez melhor até do que todos que estão ao teu lado. Eu acordo com você cantando todos os dias, conheço o teu andar de um lado pro outro quando está preocupado, e entendo tuas aflições, todas as manias que tem e todos teus sonhos.
Senti que ela vinha andando até mim, ouvia o som de seus passos arrastando uma das pernas em direção a mim, senti o peso do corpo dela sentar ao meu lado na cama, e o “calor” de sua mão em minha cabeça. Não tive medo, pois tudo parecia um sonho. De repente me sentia querido, uma sensação de conforto me recobriu.
Dorme menino, acalme esse coração, as coisas, uma hora ou outra, acontecem. Não dá pra perder a cabeça, pois ela está grudada, assim como o todo o resto que gruda na gente, o passado e quem passou fazem parte dessas coisas que agente não desgruda, sentir saudade não é feio ou ruim, faz parte assim como partir, eu sinto falta de muita coisa, sinto saudade de tantas outras, e não tenho vergonha disso. Mas você deve seguir seu caminho sem ter medo da vida ou olhar pra trás com arrependimento deixe sempre no canto da boca um sorriso.
Certo alívio acalentava meu coração, percebi que não adianta querer fugir de certas coisas, elas sempre estarão presentes dentro de mim mesmo eu querendo ou não e sei que não é feio ter medo da vida ou sentir saudade de coisas e pessoas que já passaram, não se arranca a cabeça pra esquecer o que está embutido na gente isso seria morrer. Neste momento que vivo hoje olho pra trás com um sorriso no canto da boca, pois apesar de tudo, o passado e quem passou, não foi de todo ruim, afinal existe tanta coisa boa grudada em mim.
sábado, 7 de novembro de 2009
O ciúmes é uma causa perdida de que todos querem participar.
O cheiro do teu perfume, o qual você levou um tempão pra escolher, ainda estava no ar, e de certa forma isso lhe dava um pouco de aflição, o ciúmes é uma causa perdida da qual todos querem participar mesmo que involuntariamente.
O sol brilhava lá fora, mas em sua mente havia uma tempestade de pensamentos, insegurança. Olhou para a caneca ao lado e pensou em tomar um gole de seu café, mas olhando bem dentro da caneca viu uma formiguinha que tentava não se afogar, pensou em ser “bonzinho” e retira-la de dentro da caneca, mas ele estava mau naquela manhã e decidiu assistir seu esforço por um tempo até que insatisfeito foi até a pia e abriu a torneira virando tudo ralo abaixo. Lembrou do veneno que sua amiga lhe deu; pensou em seu próprio veneno, achou que ele não servia para nada tinha efeito passageiro e passageiro ele se sentia nessa nova viagem.
Ascendeu mais um cigarro, já era o terceiro na seqüência, se sentia um tanto quanto estúpido por sentir tanta aflição, sabia que tinha sido duro demais quando falou que você não poderia voltar pra dormir lá, mas na verdade nem ele mesmo sabia o porquê tinha dito isso. Pensou em ligar pra você e dizer que tinha se enganado, mas achou melhor esperar que as coisas se acalmassem. Dentro dele ele sentia;
Talvez fosse o maldito ciúme, talvez a maldita insegurança, talvez sua própria tolice.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
inBilliesomHolidayniac
Fazia uma hora que ele havia ido dormir e faltavam três horas para ele acordar, mas ela mais uma vez voltava a lhe procurar, desta vez ela chegou assim do nada e de fininho foi aumentando e se transformando num bom sonzinho, veio em forma de Billie Holiday desta vez. Como assim? Ele achou que tivesse sonhado que estava sentado em uma mesa de jazzbar e debruçado em suas mãos observava Ms. Holiday cantar. Ela recostada ao piano com seus gestos singelos e sua voz melódica, Estes sons de piano, sax, trompete e outros instrumentos iam aumentado e ele sentado batia um dos pés ao chão e balançava seus ombros. É, a imagem não estava muito nítida, era apenas um sonho, mas ele sabia que ela estava lá, cantando em algum lugar dentro dele.
(Billie Holiday - What a little moonlight can do)
(This video was the dream I had, I was there somewhere and she is here everywhere)
domingo, 27 de setembro de 2009
O que é concreto?
Me escondo. Ou, não me movo, pois tenho medo, medo de gerar tufões (como as asas das borboletas) medo sempre foi uma palavra que odiei, assim como concreto, assim como cinza. (cinzas ao vento dissolvem-se em saudade de tudo o que um dia foi). Minha vida em outras “estórias” sempre foi diferente do que tem se tornado. Tornados? NÃO. Mais vento, mas vento, mais cortes. O sangue mancha o cinza tapete, calçada, desta cidade, se não for aqui onde será? Onde está o meu caminho?
Caminho só, sentido o vento ao meu rosto, uma mão no bolso na outra meu cigarro que se consome e some com o vento, fumaça ingerida pelos meu s pulmões; concretos e se tornam cinza, preto. Mas eu não ligo. Aprendi a “não me importar com coisas pequenas”, sangue que escorre da agulha que risca, rasga minha pele deixo marcas em meu corpo que vento não sopra e concreto o tempo não me apaga.
(I would love so say something, but this time, for love I will not say)
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Tudo gira, e é assim?
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Foda-se
É bom não ter mais aquela maldita aflição (bipolar, daqui a pouco pode aparecer outra fase, mas foda-se), na verdade ando meio cansado e hoje ainda é terça feira, mas foda-se. Peguei muito transito hoje por causa da chuva, escorreguei e cai no centro da cidade, plena Praça da República, naquela água suja do vai e vem do pisar das pessoas, levantei olhei em volta todos olhavam debaixo dos guardachuvas, comecei rir sozinho e continuei meu caminho. Esse semestre terei apenas aulas que não curto, tenho pouca grana pra sair para baladas, nunca me senti tão VIP (very incredible poor), comprar regalos para mi pies, que gosto tanto, vai demorar um pouco. Mas meu, de verdade, seja lá o que acontecer daqui pra frente. FODA-SE!
sábado, 27 de junho de 2009
Sufoco.
Foi,
esta sensação do que não foi.
Será?
A sensação do que jamais será.
Não entendo,
o medo de não existir. Jamais!
O medo de não ter mais.
Mesmo não vendo,
O grito que sufoca, mesmo quando nada falo.
Sinto, sentado
Apenas olho pela janela,
esta de minha vida.
E parado em frente dela,
espero,
sem pressa.
Pelo o que acho que não volta ou não vem.
E de bar em bar,
fogo, terra, água, sem ar,
os dias somem,
e me consomem
Em tédio
e me sinto assim, partido e perdido.
A lembrança de quem era.
A saudade de um beijo.
A esperança do que pudera,
um carinho.
No meu caminho.
Na frente da janela.
Banido e sozinho.
Sem volta.
Dois gritos,
dando nós na garganta.
Me deixa.
Me solta!
Saudade e tudo aquilo que me sufoca.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Flores que beijas.
Lá beijava o beija flor.
Mas, na aberta beira ao céu que beijou
sua preferida flor.
Entre azul e lama se dividia
Pois tinha hora e tinha dia.
Porém a favela pegou fogo...
Fumaça, gritos e terror.
E agora!
O que tu beijas beija flor?
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Um dia...
e em outro, você irá esquecer as outras coisas que não fiz.
Um dia, não espero que me explique o que fez,
por que neste dia também será minha vez.
Um dia, deixarei de ter vergonha pelo que fiz,
Um dia, sua vergonha será menor do que diz.
Um dia, espero que entenda o por que não faço certas coisas,
e em outro irá esquecer as outras coisas que já fiz.
Um dia, espero que me explique o que já fez,
pois neste dia será também minha vez.
Mas, um dia se isto tudo for queimado e esquecido,
não espero nunca mais passar por algo parecido.
Mas, se um dia nada disso for esquecido.
Então será, apenas, o que sempre deveria ter sido.
("What goes around, comes around", said that song)
segunda-feira, 1 de junho de 2009
(?!)
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Galope
O tempo corre veloz,
Em seu galope, sinto a brisa pentear meus cabelos.
Mas meu corpo não move...
O tremer do chão sobe a cela.
Meu coração, pula dentro do meu peito.
fazendo o bater no mesmo compasso dos passos.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
My S2 still beating
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Essas canções, que me tiram do sério.
(Uhum, aham, ah táh, a bit hard to think straight about the test or about anything else, just grabed my change and flew away, whishing for a hard rain to start)
segunda-feira, 27 de abril de 2009
No mesmo eixo, correndo atrás da mesma volta
.
Muitas coisas são um pouco dificeis de explicar como o cachorro que, incansavelmente, corre em volta do próprio rabo, alguns dias sinto-me assim correndo atrás do meu próprio rabo. Sim por que me pego tentando fugir de algumas coisas inevitáveis, de pessoas inevitáveis, de histórias

.
Tudo poderia ser muito mais simples, sabe quando você quer tanto ficar longe de algo, é como o “triangulo-das-bermudas” uma força ainda maior que a sua própria, te atrai, não adianta alta tecnologia e strong willpower is just there unavoidable and unattainable.
.
Mas é bom quando é bom e é ruim quando é ruim, às vezes penso. Correr pra que? Fugir do que? Se não adianta, existe muito mais além do que entendemos, do que eu mesmo entendo, forças maiores que eu dentro de mim mesmo, dentro de outras pessoas que amo, algumas coisas simplesmente são do jeito que são e não adianta tentar fugir, tentar entender, tentar mudar, correr atrás do próprio rabo, se você não é um cachorro ficará apenas tonto e ainda mais confuso.
.
(Existem coisas muito maiores do que agente, dentro de nós mesmos. A razão pra querer independe da razão de ser.)