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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Mil pensamentos sobre uma mesma idéia.

Quando, pela cabeça, me passa a idéia de tua pele encostando-se à minha logo fico confusa. Uma mistura de imagens e sensações. Boas! E quando isso realmente acontece todos os sinais de perigo são mostrados... Sinais que idicam que as coisas vão além do que conseguimos absorver, disolve-se em saliva e gozo. Amolece as pernas ao final do jogo, vem uma preocupação sobre o que deviamos ou não deviamos fazer. O que achamos e não encontramos, uma ocupação constante. Mas para que não se ocupar e se preocupar com coisas assim tão boas. Porque rotular algo que nem se sabe o que é ou porque acontece... Se não foi o que era pra ser, por que não ser o que quer? Túmido e úmido é esse pensamento não do que foi e sim do que simplesmente é.
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(Não sou vádia, mas me misturo as cachorradas gostosas da vida)

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Acordar

Acordo com teus carinhos e finjo dormir para que você não pare, você percebe que já acordei e desce beijando pelo meu pescoço até o resto de meu corpo. Em uma parte qualquer dele, eu já com minha respiração ofegante não consigo mais fingir e um gemido solta-se de minha boca. Este gemido é sufocado pela tua língua que entra entre meus lábios. Beijos úmidos em um começo de dia quente. Abraços de um desejo latente. Se tivesse que morrer agora queria morrer em teus braços.
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"Donde expira un pensamiento hay una idea, en el último suspiro de la alegría otra alegría, en la punta de la espada la magia: es allí adonde voy. "
(Clarice Lispector)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Je panique

Tudo aconteceu assim muito, mas muito rápido mesmo. Certa noite, calçada com seus peep toes, meias pretas (muito grossas) e vestida com seu vestido listrado de roxo, cyan, vert e lilac com grandes botões carmim e um decote bem generoso atrás e na frente, no braço esquerdo pulseira de acrílico fosco e sua bolsinha vintage, em sua mão direita uma taça de Cosmopolitan. Cabelos claros ao estilo Califórnia’Sun-Kissed, com largos cachos passando dos ombros presos com algo que os deixavam com um estilo meio moicano. Pisciana.
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Tudo parecia rodar, o strobe piscava muito rápido, rápido demais. Naquela noite, ele se esquecera de por um cinto, seu jeans surrado pendia do lado do bolso da carteira, camiseta branca, blazer preto de sarja com moletom azul por baixo, no braço direito, pulseira de couro dessas compradas na Praça Benedito Calisto ou República (tanto faz). Na mão direita uma lata de cerveja (Nacional). Calçado com seu tênis verde estilo “Allstar”. Cabelos despenteados pelo vento que neste dia dava a impressão de que tudo passava num segundo. Canceriano.
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Ela estava beijando um cara que acabara de conhecer, por um momento achou que sua amiga tinha dito algo, abriu um dos olhos e não a viu, mas viu este rapaz (bonito) que passava frente ao bar onde ela estava, era parecia engraçado, ele parecia bêbado, quase que cambaleava pela tontura que o strobe dava. Fechou o olho novamente, em sua mente via a imagem do rapaz, sentiu vontade de rir. Ele apenas tentava chegar ao meio do club, acabara de sair de um relacionamento muito longo, olhava pra todo mundo, mas nem pensava em envolvimento com ninguém. Queria apenas queimar a bruxa na fogueira e suar toda sua tristeza na pista de dança. O strobe parou, ele já conseguia andar normalmente.
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O cara que ela beijava disse que ia ao banheiro, ela disse que tudo bem, virou sua taça de uma vez e colocou a no balcão. Ele ouviu uma musica gostava, começar, virou sua lata queria estar com a mãos livres. Ela foi chegando perto, tirou um cigarro da bolsa, ela tinha isqueiro, mas virou pra ele e pediu “fogo”. Ele abriu os olhos e sorriu, ela era mesmo muito bonita, disse algo em seu ouvido, mas ela não entendeu. E colocou seus lábios perto do ouvido dele e perguntou o que tinha dito. Ele sorriu de novo, sorriso branco, boca vermelha, olhos verdes. Eu não fumo foi o que ele disse. Ela pensou em voltar ao bar e enquanto começa virar os ombros e sair. Ele a puxou pela cintura e disse pra ela esperar esta música acabar por que era muito boa. Começaram a dançar juntos.
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E muito rápido, muito rápido mesmo, rápido demais até. Eles começaram a se beijar. Ela, olhos castanhos fechados, boca carnuda que encontrava a boca dele. Não perguntaram nomes, um abraço que era como entrar dentro dos braços e corpo dele. Ele tonto, excitado pelo cheiro dela. A bebida nos dois, ditava a intensidade de seus beijos. A pista começou ficar muito apertada decidiram ir pra um canto mais sossegado. Sem tempo, a vontade de mais e além era muito grande. Ele morava com amigos. Ela morava sozinha, o carro dele seguiu o dela. Do lado de fora, chuva e frio dentro de cada carro um desejo que crescia (e como crescia).
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Carro dele fora do prédio, carro dela na garagem, ele achou que tudo era bom demais para estar acontecendo, teve medo de que ela não saísse do prédio, pensou em ligar pra ela (mas desistiu). Ela se preocupava, achava que ele tivesse ido embora, o elevador demorava, pensou em ligar pra ele (na garagem não havia sinal). Muito rápido (não o suficiente). Eles estavam entrando no prédio. Elevador demorado. Moro no quinto andar, ela disse, ele encostando seu corpo no dela pensou, “ainda bem que não é no 20°”, e eles se beijaram.
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Da porta pra dentro daquele apartamento, nada muito importante foi dito, mas todo o resto foi feito, durante horas, e depois de novo e de novo. Era uma coisa louca, eles eram dois estranhos, mas isso não parecia importar. Era como se o tempo do lado de fora de lá não existisse, era como essa intimidade já fosse conhecida, era com se estes beijos já fossem de lábios “antigos” em suas vidas.
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Ele dormiu lá, corpo nu abraçado ao corpo nu dela. Quando ela pegou no sono já brilhava o sol do lado de fora do apartamento. Ao acordar beijos, aqueles de quem acabaram de acordar, mas pra eles isso não importava. E eles esquentaram, e foi muito bom para os dois. Banho, juntos, cheiro de café, cheiro de French Toast, ainda cheiro de sabonete que deu vontade de mais banho. Decidiram sair pra almoçar juntos, podiam andar até algum lugar bonitinho por perto do apartamento dela. Eles comeram e beberam, deram muitas risadas e conversaram sobre tudo que não tinham conversado antes.
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Ele a deixou na porta do apartamento. Ela o puxou pela mão e deu lhe um beijo muito sentido. Ele pensou que era cedo demais, mas era o que ele precisava mesmo. Ela achou que foi bom demais, era o que ela queria. Ele foi embora feliz pensando em mandar uma mensagem para agradecer e fez. Ela respondeu logo em seguida, arrumando a bagunça que eles fizeram no apartamento. Mas no final das contas. Eles nunca mais se viram. A vida muda tudo muito rápido, muito rápido mesmo, rápido demais até que dá pânico, insegurança, medo, e esse medo idiota, pânico e insegurança fizeram com que os dois não tentassem. Jogando tudo que aconteceu nas mãos do destino.
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(Quando não tentamos o destino faz apenas o que ele quer e quando quer)
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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Porn my way in and sing my way out.


Ah! Fala sério tem coisa melhor no mundo do que ter a oportunidade de querer e ser qualquer coisa e o melhor ter o talento de poder fazer o que quer, ser o que quiser. Eu acho que o contrário seria um pouco mais esquisito, talvez até já tenha acontecido antes não é? Gretchen e Rita?


Tenho que confessar eu já vi filmes dele, não que eu seja addict to porn, mas sabe como é passar muito tempo sozinho e insone dá muito tempo pra wondering around. Pensei.


Dele Who? Colton Ford, who was a gay porn star que largou esse mundo pra trás para se tornar ator “non-porn” e cantor, ele escreve algumas das letras de suas canções. Seu estilo é dance/club/house-music o qual já é ouvido por aqui em algumas pistas descoladas e famosas como a pista do Glória. O moço até que é afinado, mas o que mais chama a atenção em seus vídeos é o excesso de pele a mostra in a very sexual way e muito testosterona, exibidos pelo quase cinquentão, quem disse que é só a Maddie que pode chegar aos cinquenta com corpão? Sei que o povo pode até criticar a voz do cara, eu curti, mas vamos dar um pouco de crédito pro moço. Mudança de carreira é foda!

(Colton Ford - That's Me (featuring Cazwell and Stephen Reed)



(É uma das razões pra sentir falta dos EUA, vejam só, aqui cantoras ruins viram atrizes pornô piores ainda)

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Eu Heim.

Conversando com uma amiga “gay-l”, falando das diferentes possibilidades de romances,
-Escorrega teu dedo pra dentro de minha boca...
E falávamos de como tem gente estranha no mundo, principalmente neste universo,
-Force até o fundo, tire meu fôlego...
Eu não sei o que dizer, pois já vi e ouvi coisas que ainda me deixam intrigado,
-Com tua outra mão, pegue meu braço e gira teu corpo pra trás de mim...
Eu não sei se ainda sou um pouco ou muito “puritano” em relação algumas coisas,
-Segurando com força meu braço atrás de meu corpo, não tire, de minha boca, o outro dedo...
Na verdade acho que algumas coisas até passam, quando se está lá, no “calor do momento”,
-Deixe-me sentir o calor do teu corpo, largue meu braço e coloque tua mão dentro de minhas calças...
Mas realmente, ainda assim, tem, algumas coisas, que, fazer, em pé, em frente delegacias me dão um pouco de medo.
-Isso, fundo, quero “acabar” assim, de frente pra eles...
Sei lá né, como disse o M: "Ado, aado, cada um com seu pote de picles"