sábado, 3 de janeiro de 2009

Dola Re Dola

Algumas coisas nunca mudam, ou mudam, pra pior ou pra melhor, sei lá, difícil. Passei a primeira ou a segunda madrugada do ano dançando na A Loca, (Pomba, meu nêgo), com flavor Massivo (Mr Show Borges was Dj-ing too) foi muito bom. Meio que uma nostalgia muito grande de quando lá não era tão popular quanto se tornou, (e do fervo do Massivo), pouca gente, mas o suficiente pra não ter espaços vázios muito grandes, dava pra ir ao banheiro, sem aquelas filas gigantes, (do povo do padê) pegar uma cerveja, sem ter que brigar por um espaço de cutuvelo no balcão, mas sem dúvida o melhor era; dava pra dançar, só fechar os olhos deixar a música tomar conta e evaporar muito.


(Abrir os olhos só pra ver) Quanta gente bonita, (ou quando uma cutucada no ombro) quanta gente amiga que não via a tanto tempo, (muita gente da época do Massivo), quanta gente nova que acabamos por conhecer e quanta gente "velha" que mostra outros lados, mais divertidos, mais amigos. Ai que saudade de dias que não voltam.
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(Dola Re Dola - Devdas /Hindi song meaning Swing, Swing Sway)

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Entrada de um ano.


A entrada deste ano, (to me) foi marcada com um pouco de tristeza bastante alegria. Alegria de estar no meio de pessoas incrivelmente singulares e queridas, tristeza, por que a vida às vezes não é justa com todo mundo. (life will go on, except to whom is gone forever)


Coisas que fogem do nosso controle e que nos lembram como a vida é frágil e como os relacionamentos são sensíveis, são recheados de atritos e de diplomacias, rodeados de encantos, manias e sutilezas. Gostar não é aceitar, somente, as coisas boas, mas também aceitar todo resto que nos torna e nos mostra humanos.


Somos sim humanos. E graças a isso erramos, (nobody is perfect) mas é essa humanidade que nos força a desdobrarmos para fazer acertos e emendas, tentamos sempre corrigir o que nos parece imperfeito, injusto, errado, até mesmo quando não podemos fazer nada.


Agradeço sempre cada oportunidade de ser quem eu sou, indiferente do que eu seja, e as pessoas que acreditam que todos nós temos chance to become something else, someone better. Que nos dão o presente de tentar e se dão a chance de nos conhecer e nos aceitam even though we aren't perfect. Seja lá o que passou, fica aqui, um recomeço, vendo as relações humanas com olhos muito mais otimistas, acreditando sempre em tentativas, erros, chances, acertos.



(Santos e seus bonecos de areia, uma brisa e tudo é lançado ao mar)

domingo, 28 de dezembro de 2008

Volver

Yo adivino el parpadeo
De las luces que a lo lejos
Van marcando mi retorno.
Son las mismas que alumbraron
Con sus plidos reflejos
Hondas horas de dolor.
Y aunque no quise el regreso
Siempre se vuelve
Al primer amor.
La vieja calle
Donde me cobijo
Tuya es su vida
Tuyo es su querer.
Bajo el burln
Mirar de las estrellas
Que con indiferencia
Hoy me ven volver.
Volver
Con la frente marchita
Las nieves del tiempo
Platearon mi sien.
Sentir
Que es un soplo la vida
Que veinte aos no es nada
Que febril la mirada
Errante en las sombras
Te busca y te nombra.
Vivir
Con el alma aferrada
A un dulce recuerdo
Que lloro otra vez.
Tengo miedo del encuentro
Con el pasado que vuelve
A enfrentarse con mi vida.
Tengo miedo de las noches
Que pobladas de recuerdos
Encadenen mi soar.
Pero el viajero que huye
Tarde o temprano
Detiene su andar.
Y aunque el olvido
Que todo destruye
Haya matado mi vieja ilusin,
Guardo escondida
Una esperanza humilde
Que es toda la fortuna
De mi corazon.
Volver
Con la frente marchita
Las nieves del tiempo
Platearon mi sien.
Sentir
Que es un soplo la vida
Que veinte aos no es nada
Que febril la mirada
Errante en las sombras
Te busca y te nombra.
Vivir
Con el alma aferrada
A un dulce recuerdo
Que lloro otra vez.

(Gardel)



(Cena do Filme "Volver"de Pedro Almodóvar - Com Pénelope Cruz)