E eu que não tinha muito... Agora contemplava minhas outras opções, alinhadas uma a uma (como balas no pente) em minha frente, pouco restara pra escolher, pouco restara da própria escolha. Senão tudo que se pode esperar de uma escolha errada. Nada parecia promissor a não ser o tiro certeiro de uma roleta russa ao inverso.
Eu que deixei minha sombra zombar de mim, mesmo, dando passos a meia luz, pândega, (Arrependida), traído pelos próprios pensamentos e imaginação, achava muita coisa, metade verdade, metade mentira, sempre dividi o que tinha, como se fosse, só meu. (outra opção errada, a-certo). Oprimido pela esperança, de refresh em refresh, nada entrava na minha caixa e-mail, nem mesmo os torpedos de bom dia, ou o cantar do “corujão”. Agora que me (se) fodam todos os outros... Torpedos promocionais, não quero concorrer a carros! Não quero tickets para ver shows que não consegui, durante toda a madrugada, comprar o ingresso.
Olhava pelo vidro embaçado da porta, sua voz era distorcida (...), (Não, não é uma arma; é apenas a fivela do meu cinto), como as imagens da casa de espelhos do circo. É, é mesmo, tudo palhaçada. A vida toma rumos, os quais o palhaço desconfia e freira grita (de horror aos pensamentos pronunciados), cansado de olhar pra trás esperando que você me seguisse até aqui. Mas nada escorreu morro acima.
Nada, por vezes pode ser mais abrangente que tudo, por que tudo se define e nada, nada se pode esperar. É como uma queimada que abaixo consome tudo (de saudade) (aqui dentro), quem tem asas voa e quem tem pernas corre e só ficam as brasas e cinzas. Um sopro pode apagar uma vela, mas não pode apagar um incêndio. Pelo menos não este aqui.