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sábado, 27 de junho de 2009

O peso

Acho que quanto mais velhos ficamos, mais "espertos", mais vividos, quanto mais pessoas conhecemos, quanto mais situções passamos. O que resta em nossas vidas é o que realmente importa, é o que não se apaga e o que não se paga, são as coisas que temos for free e as pessoas, que como "stains", ficam em nossas vidas e que nos dão a sensação de "pertencer".
Embora já tenha conhecido tanta gente, o grupo ficou menor. Embora tenha vivido em tantos lugares, ainda estou aqui. Ter passado por tantas coisas, o que mais me importa é o que sou e o que está. Deve ser o peso da idade do conhecimento que vai além do que conhecemos ou do que entedemos.

(Love u dears.)

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Porcupine


Tuas costas tem espinhos.

Em teus braços, a tua maneira,

carinho.

Com teus espinhos arranca de minha cama,

lençois.

Na partida do meu carinho, como espinho, em teus braços,

meu cheiro.

sábado, 9 de maio de 2009

Please, Come As A Bird

...
What should one do when he feels that his world is falling apart?
When he looks around he realizes,
he is the only one trying to stand still.
No other shoulders to measure with, felling alone, afraid and scared.
Only pieces of a one’s life flying above ones head.
No place for hopelessness, no seconds thoughts wasted.
No seconds left
In a life filled with deception, lies and misunderstandings.
No clean spot to look in the blue sky,
everything around is red,
blood red everything around become.
And unaccompanied, feeling the knees weakening,
One tries to look in the skies behind everything else that flies
Wishing that hope, come as a bird that flies by and with it's wings
Takes one away.
...

quinta-feira, 7 de maio de 2009

My S2 still beating

Useless explanations about long gone things don’t make any difference. Not a real conversation about anything real, most time, just wondering about what is wrong. At the end, just a kiss good bye, the silence that made me think about the emptiness that felt my heart. Why?

terça-feira, 5 de maio de 2009

Bits and pieces of a recycled life.

Pelo caminho algumas vezes o passado e o presente se colidem e como em qualquer outra colisão isto deixa a vida da gente um tanto quanto bagunçada e um tanto quanto cheia de rebarbas e detritos e isso tudo não está por fora onde podemos juntar tudo por num saco de lixo e jogar fora. Essa bagunça, restos, detritos, rebarbas estão no pior lugar, naquele mais difícil de ser acessado. Dentro do coração.
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E este com essa bagunça toda dentro dele, fica apertado, fica cheio, inchado, fica tão maior do que é que a sensação que da é que ele está muito próximo da boca. É como se um pedaço dele estive quase por sair por ela meio que entalado na garganta.
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E o que se faz quando isso acontece? Eu acho que ir atrás dos detritos e tentar por ordem neles é a melhor solução, vasculhar lá dentro e por pra fora de alguma maneira, tentar juntar os pedaços, os pequenos colocamos numa sacola e jogamos fora e os que são grandes demais pra enfiar numa sacola agente dá outro jeito.
(E qual será este jeito de se dar jeito em coisas que não tem jeito?)

terça-feira, 7 de abril de 2009

Canto S2

Os peixes do meu aquário já derreteram e agora são manchas, borrões de papel pardo na água verde. Bóiam em meio às memórias junto às mazelas de pessoas e suas histórias. Nada realmente faz sentido e nem sentido se faz do que se sente. Nada, percebe a chuva dos olhos que lava para baixo a tinta escura.
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Escorrem de lábios semi abertos palavras inesperadas que encontram sentidos inexpressivos que nada sentem, que nada pronunciam, aos olhos que da boca não ouvem. Deitado na grama em meio aos seus lençóis observa o teto abrir-se em céu, cheio de branco sendo levado pelo tumulto, dando lugar ao cinza. Manchando tudo de azul noturno.
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Respira de cima do telhado o cheiro do capim molhado, corre, mas sua tentativa, tola, de se esconder o põe embaixo do raio que parte ao meio um que se foi e outro que ainda será, que sorri entre frestas da janela do futuro enquanto se fecham, outras, bocas entre as cortinas do passado.
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Muito que nada foi, tudo que nada é, aquela lembrança que ecoou numa memória distante do que passou e não e passará dias longos e claros castrando com noites de breu intenso e curtas a longa memória que o tempo não rouba, mas dilui.
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Dor que dói, a ponto de adormecer a dor, deixa-se sentindo sem sentido e sensação de não sentir, deixa-te lágrimas que se cobrem em soluços e soluços que viram canções, estas que lábios não lêem, mas o coração ouve a luz do sol entrar pelo buraco da fechadura e do fundo tirar as sombras do desenho que se forma nos cantos do coração.
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(Se é pra ser o que que seja, que seja o que quer que é!)

sábado, 28 de março de 2009

Da chuva ao sol até aqui.

...
Não abri, aquele envelope que você mandou.
Não beijei as mãos da jovem senhora que criou minha mãe.
Não corri da chuva
Apenas gritei seu nome de várias maneiras diferentes
Mas, você, não escutou.
Andei, por várias ruas até chegar aqui.
O sol brilhou durante muitos dias.
Mas eu me protegi... e dele corri,
O sol queima e tem também sua poeira.
Não me faça rir de suas histórias sem nexo.
Estou alérgico hoje.
A jovem senhora não me deixou tomar o remédio.
A Cabocla quem fez...
Fez aquela simpatia que te falei.
Por isso não abri o envelope,
Não podia rir de tuas histórias.
Por isso, gritando, não corri da chuva,
Não deu tempo de chegar a jovem senhora partira antes.
Por isso do sol corri, você não me escutara e quando escureceu andei, andei e andei.
Até chegar aqui nesta rua.
...

quarta-feira, 25 de março de 2009

Espera

...
Assim ele chega e é apressado, o tempo corrói partes de um coração que ainda aguarda.
Não aguarda por que é tolo, mas sim por que dele faz parte.
E aparte do que dizem, não é triste a lembrança.
Nada tem em troca da esperança. Nem prova nem cobrança.
Vazio em si e cheio do que não é.
Tristeza mesmo seria não pensar, pior ainda seria não lembrar.
Paralisado espera por um tempo que corre e encobre,
Os segundos intermináveis de dias de sol cinza.
Refletindo nas nuvens a esperança do que o tempo não pode.
Não pode ser o que não é. E muito menos ser o que já foi.
E ele passa rápido num contexto real, mas passa infinitamente lento na memória.
...
(Existe sempre outro dia)

terça-feira, 17 de março de 2009

My Heart Aches São Paulo.


Existe um período do ano em, minha querida, São Paulo que mesmo depois de um dia de sol intenso, eu acordo no meio da noite sentido o som do vento batendo forte em minha janela, isso pode significar que mais uma frente fria chegou à cidade ou que já estamos, muito, próximos do inverno. A necessidade de uma manta mais grossinha para me cobrir é inevitável, assim como é inevitável a lembrança, a saudade de um corpo quente próximo ao meu e essa “lembrança” às vezes é capaz de deixar uma tristeza imensa dentro da mim, só a manta é pouco, por que agora, não é só o vento que sopra o vazio. É o vazio que se faz presente do lado de fora e aqui dentro do meu quarto, em minha cama, em meu coração.
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(THERE IS NO PLACE TO HIDE INSIDE OURSELVES)
.

terça-feira, 3 de março de 2009

Don't. Do.

Don't say a word. They might be listening.
Don't dance. They are watching.
Don't think; they have mind readers.
Don't sing. It might bother them.
Don't laugh. They don't like happiness.
Don't look or you'll be blind. They don't like to be seeing.
Don’t make a move; they'll nail you on the floor.
.
You might lose your tongue.
They might break your legs.
They want eat your brain.
You could be mute forever.
You could lose your sight. It'll be memories.
You could be stuck in time.
.
But 'll always be unhappy if I don’t do any of those things.
.
(That won't do for me)