quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

"Da porta pra rua é o mundo".



Por mais que nossos pais nos dêem uma boa educação, existem coisas que só aprendemos com a vida, com o mundo, às vezes (ou sempre) ser “street smart” é a única coisa que pode nos salvar, de situações embaraçosas ou salvar de verdade.


Pensando em que meu amigo ”P” disse uma vez: “Dá porta pra rua é o mundo”, concordo com ele, se assim como eu sou esquisito e tenho amigos esquisitos (very special people) imagina a quantidade de outros esquisitos (doidos) que existem por aí.


Algumas das coisas que aprendi:


Não esperar por um taxi usando boné ou casacos com muito volume na cintura, quando em ruas escuras, (eles nunca param).


Não puxar assunto com taxistas, alguns são mal-humorados (vão te ignorar) outros são capazes de engatar em conversas (absurdas, sobre anatomia) que não acabam nunca, (ou podem querer falar de assuntos que você não está a fim de falar).


Ah! E se você estiver só (zinha) nunca sente no banco da frente ao lado dele, (ele pode confundir sua coxa com o câmbio).


Se você estiver andando por uma rua escura, alguém te perguntar pelas horas, saia correndo, (pois nessas ruas skates voam e encontram seu rosto).


Seja cordial com o travesti que faz ponto na esquina da rua, diga boa noite e se te pedir um cigarro dê sem reclamar. (Ele (a) pode te salvar do skate voador).


Se uma pessoa estranha sentar ao teu lado no metro, levante-se e mude de lugar, se estiver cheio desça e espere outro, se estiver atrasado, finja dormir. (algumas dessas pessoas estranhas babam).


Nunca fique enfrente a porta do metro em horário de pico, principalmente quando chegar às estações Ana Rosa, Paraíso ou Sé. (as pessoas sentem uma necessidade “de você” e decidem te levar junto com elas).


Se encontrar um (a) colega do trabalho ou escola numa balada GLS;

Se você for homem (mulher), não tente se explicar e muito menos faça perguntas (você pode descobrir que ele (a) tem um crush on you e ele (a) não vai entender se você disser que não é gay, mas suas amigas (os) são). Smile and nod from far away.

Se você for mulher (homem), chama a bicha (sapa) pra almôndega.


Ah! E se você se chama Jorge, masca chiclete, toma Coca Light e pratica Pilates, omita alguma dessas coisas numa dinâmica de grupo em uma entrevista de emprego. (pode causar crises de risos nas pessoas do grupo, não sei porquê).

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

O Modêlo Milionário.

"De que vale ser um jovem encantador se não tiver bastante dinheiro. O romance é privilégio dos ricos e não profissão de desempregados. O pobre deve ser prático e prosaico. Vale mais uma renda permanente do que o dom de fascinar."

(Oscar Wilde)

Quem sou eu pra discutir com Mr Wilde, mas também não preciso concordar a hundred percent.
Everything pays off for poor Hughie, meaning that sometimes is richer to be fascinating than to have a rich wallet.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Something old, something blues.


(Watching some old videos of Billie Holiday)


Sadness when seeing old pictures of you and me, looks like an old movie with minor tonality, scraped memories of times without imagining an ending to come...


Sometimes thinking (whishing u) of your unhappiness to match mine, hating things that we used to like or do together...But that is the price of loosing something old and is something that makes me blue.


The joy of past times and a past live, together dreams going along (now) in different paths, different ways...


Damned echoes of laughs that keeps me awake or wake me up in the middle of the night, searching for your body next to mine, so sad “travelin’ light”


Sweat sweet dreams that fall apart constructing new ones, something new, something golden that shines after what was left of something old, something blues.


“Ma man don’ love me” (on the radio). Anymore will be able to say we, so you (and me) are in front of the past, trying to forget something old, facing the future something like blues. “Awful mean” those past happenings which I saw and see.

And it isn’t “summer time” anymore, a long winter came, frizzing down the sadness in the ground and the “strange fruits” (love) are frozen in the trees, nothing or anyone to come outside and play just wishing (inside) to be listen and prays.


There isn’t poetic or sad song that would sing my blues, not even the real old ones from the slave’s hearts, twisted mellow sounds in the background, distorted ideas of what was supposed to be there in the coming future like the “moon brewin’” hopes so hard to believe because I can’t touch (u) what I can’t see.


What I see right now? All I see around is myself in my “solitude” singing alone the old blues.