sexta-feira, 17 de abril de 2009

Fashionista - Emptiness or just cool to "try" to be cool?!

Fashionista
(Letra não está na mesma ordem desta versão da música)
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(Beauty has a price)
(Beauty has a price) ....................................... (Jimmy James -years 2000)
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Everybody line up
The show is about to start
Everybody line up
The show is about to start
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Places
The show is about to start
You have to show a look, have a look or give a look
Faces
Beautiful
No one ugly allowed
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Hahahahaha
Hahahahaha
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Are you ready
Here we go
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Fashion is the art
Designers are the gods
Models play the part of angels in the dark
Which one of you would ever dare to go against
That beauty is a trade and everyone is paid
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Fashionista
How do you look?
Fashionista
How do you look?
Fashionista
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Fashionista
Fashionista
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(Beauty has a price)
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Fashion is the art
Designers are the gods
Models play the part of angels in the dark
Which one of you would ever dare to go against
That beauty is a trade and everyone is paid
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Chorus
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New York, London, Paris, Milan
Tokyo, I think it’s in Japan
Asia, Malasia, Las Vegas to play, L.A.
If you pay my way
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Fashionista
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What are you wearing?
Who are you wearing ?
What are you wearing?
Who are you wearing?
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Schon, John, Kelvin Klein
Donna Karan’s fashion line
Valentino, YSL
Ferré, Camal and Channel
Halston, Gucci, Fiorucci
Don’t forget my Pucci
Fendi and Armani
God I miss Gianni
Kenneth Cole, Michael Kors
Mr. Ford I can’t afford
D&G and BCBG
Looking good is never easy
Alexandre Herchcovitch
Naomi Campbell's such a bitch
I wanna be delgada
To fit into my Prada
Oscar de La Renta, Louis Vuitton
Imitation of Christ
Beauty has a price.
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Jimmy James, não confuda com os outros, já foi muito conhecido por suas tranfromações como Drag Queen, de Merilyn Monroe até Cher, ele canta de-verdade e imitava até mesmo a vóz da Billie Holliday, aqui ele não ficou muito conhecido, por ele mesmo, mas sim por sua música "Fashionista" que já foi muito tocada e dublada, por Drag Queens nacionais, na balada, eu gosto desta música, por mais fútil que pareça, me faz pensar nessa extrema necessidade de, algumas pessoas, usar labels, num ponto de vista comercial, isso is always good for business e social existe aquela necessidade de belonging, cool people: What r u wearing ?

Avoir de la "fièvre"

Rumo, sem rumo, desatento, desocupado, passado. Cara não existe coisa pior do que esperar pelos outros, pior ainda é não poder fazer nada enquanto se espera. As pessoas às vezes perdem a noção e isso me irrita muito. O que é obvio deveria ser visto e entendido e não deixar confuso. Todos os sinais estão na tua cara. O menino que te ama. A menina que te quer. É duro quando as pessoas tem muitos dedos, pra segurar coisas que são simples e se pega apenas com um dedo só. Amigos que passam por isso, eu passo por isso. Tá com medinho? Toma vergonha e seja "HOMEM", "MULHER". Ta na sua cara, olhe e veja, sem medo, sem ressalvas, aproveita-o-que-o-destino-te-deu-de-mão-beijada, divirta-se, se esbalde e como diria a Marta: “Relaxa e goza”.
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(Por pior que isso possa suar, eu adoro, quando as coisas vem ao seu tempo, mas realmente esperar não é uma das minhas virtudes, eu enjôo, fácil já disse isso antes, e acho melhor quando as pessoas tomam atitudes rápidas, nem precisam ser exatas, mas algo precisa acontecer, senão eu me desprendo tão rápido como me prendi)
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(Hahahahahahaha!!!!!!! Muitos dedos nas mãos e nenhuma ação delas no meu corpo, urgh!)

(Alô, alô turista, segue o conselho da Martinha)

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Além de tudo.

Às vezes paro em frente meu computador pensando em que escrever não que não tenha um monte de coisa em minha cabeça, mas nem sempre o que há nela me sinto a vontade de escrever. Não que eu tema alguma coisa, apenas penso que talvez não seja tão interessante falar destas coisas neste momento. Com o tempo agente vai aprendendo que tudo, realmente, tem a sua hora. Lendo o post de La Reina, eu fiquei um pouco intrigado com essa idéia do que não ser agora e o que ser daqui um tempo, embora eu encare tudo de uma maneira muito simples e muitas vezes me sinto irresponsável por vários motivos. Eu realmente não sou uma pessoa que faz planos pra nada, muito menos pra minha própria vida, sei que isso não é bom, sei que isso já me trouxe e traz muitos problemas, principalmente quando eu me envolvo com pessoas mais “pé no chão” que eu. Esse meu jeito desencanado e até desprendido (demais) me atrapalha. Mas embora eu tente, não consigo ser diferente.
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Adoro as pessoas que são determinadas e sabem o que querem, mesmo que não seja, algo muito difícil, muito útil, elas se empenham ao máximo pra conseguir, eu por outro lado, me canso e enjôo fácil de um monte de coisa, quando começo achar que vai demorar demais a ponto de não valer a pena esperar, surto e mudo meus caminhos, tenho no currículo, algumas profissões diferentes, faculdades começadas e inacabadas, faculdade acabada e desencanado da profissão. Às vezes me sinto preso comigo mesmo, embora eu creia que uma hora as coisas se acertem.
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Horas me vem uma vontade grande de desistir de tudo que eu gostaria de ter mais forças para ir atrás e me jogar no meio do mato, plantar, tirar leite de vaca, fazer cerâmica com o barro do rio e queimar num buraco no meio da terra, deixar os cabelos crescer, parar de me preocupar com qual designer lançou o que, quais os tecidos mais tecnológicos do mercado, qual é o cantor sensação do momento, conhecer os artistas plásticos que ainda não conheço ler os livros que ainda não li, estudar, namorar, trabalhar, viver uma vida que pra mim é normal.
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Talvez eu tenha, realmente, embutido no meu DNA esse negócio de ser índio, quase que selvagem. Por outro lado essa cidade me absorve de uma forma doida, eu adoro o barulho dos caminhões passando pela Bandeirantes, estar embaixo da terra dentro do metro, ver as luzes iluminando a noite escura, o cinza dos prédios, os dias de garganta irritada por causa da poluição, o esticar a mão e poder pegar um taxi o andar e andar por aí. Amo ver essa mistura de tudo e de nada. Mas meu tempo está acabando e por isso já comecei mudar algumas coisas, hoje eu tenho mais pressa, hoje eu faço planos e um deles é que amanhã eu não seja mais eu.
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(Ser o que ser até cansar, desejar ser o que não é até ser; não sendo mais o que é. E não desejando mais ser o que não é)

terça-feira, 14 de abril de 2009

Dorme comigo esta noite.

Estava frio era uma noite dessas com cara de noite de Fog Londrino. Dorme comigo está noite pensei em dizer, mas me perguntou, antes, se podia dormir em minha casa. Eu ainda moro com meus pais, gostaria muito de te levar pra minha, mas acho que temos que ir pra tua. Não sei se deveria perguntar isso pra você, mas queria que soubesse que penso muito em você quando tomo banho e não consigo estar perto e não querer ficar mais tempo. Posso. Não disse não.

Daqui a pouco será dia e um pouco mais difícil de partir, devemos ir agora. Veja a lua que linda, está encoberta pelas nuvens, vê-se apenas sua luz na frente do céu negro. Está frio, me abraça, podemos caminhar assim até lá, você se importa? Jamais me importaria em receber um abraço. Espera um pouco olha pra mim, o que tem de diferente em você? Não consigo afirmar ao certo. Deve ser você. Então um beijo.

E mais outro ainda melhor do que o primeiro da surpresa. Assim caminharam, entre beijos, abraçados, debaixo do sereno, suas mochilas nas costas, uma típica noite paulista, sem pressa, sem medo, sem mentiras, era tudo o que não era, era mais do que esperavam.

Ao chegar, banho quente sem motivo pra pensar no que não estava e apenas aproveitar o que se tinha, debaixo dos lençóis sussurros, beijos e abraços. Um ser mais do que podia ser, enquanto nada mais restava do lado de fora, além do frio que já não estava mais dentro, estava trancado embaixo do sereno daquela noite fria.

(Adoro falar de razões que não tem lógica, de sentidos que nos dão voltas)