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sábado, 7 de novembro de 2009

O ciúmes é uma causa perdida de que todos querem participar.

De repente ele se viu só, a música já não estava mais tocando, existia apenas o som dos carros passando na rua, a moto que explodia seu escapamento, numa rua tão curta, com raiva esperava que um carro viesse de frente e partisse o motoqueiro ao meio. Isso era maldade demais, mas se sentia assim um tanto quanto mal naquela manhã.

O cheiro do teu perfume, o qual você levou um tempão pra escolher, ainda estava no ar, e de certa forma isso lhe dava um pouco de aflição, o ciúmes é uma causa perdida da qual todos querem participar mesmo que involuntariamente.

O sol brilhava lá fora, mas em sua mente havia uma tempestade de pensamentos, insegurança. Olhou para a caneca ao lado e pensou em tomar um gole de seu café, mas olhando bem dentro da caneca viu uma formiguinha que tentava não se afogar, pensou em ser “bonzinho” e retira-la de dentro da caneca, mas ele estava mau naquela manhã e decidiu assistir seu esforço por um tempo até que insatisfeito foi até a pia e abriu a torneira virando tudo ralo abaixo. Lembrou do veneno que sua amiga lhe deu; pensou em seu próprio veneno, achou que ele não servia para nada tinha efeito passageiro e passageiro ele se sentia nessa nova viagem.

Ascendeu mais um cigarro, já era o terceiro na seqüência, se sentia um tanto quanto estúpido por sentir tanta aflição, sabia que tinha sido duro demais quando falou que você não poderia voltar pra dormir lá, mas na verdade nem ele mesmo sabia o porquê tinha dito isso. Pensou em ligar pra você e dizer que tinha se enganado, mas achou melhor esperar que as coisas se acalmassem. Dentro dele ele sentia;

Talvez fosse o maldito ciúme, talvez a maldita insegurança, talvez sua própria tolice.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Ele pensou. Ele chorou e novamente sorriu.

Talvez fosse como viver em outro corpo ele sentia; Quando uma vida inteira de tombos e hematomas te torna dormente. Algumas coisas não parecem fazer sentido; como uma dor que já não dói mais. Como um corte que não sangra nem um pouco. O transpassar de uma faca por entre a carne. Mas nada faz sentido.

Talvez fosse como viver uma outra vida ele percebeu; Um coração machucado que temia amar. Vultos que davam calafrios, mas esquecido de quem eram os fantasmas. Seus braços fracos que não sabiam abraçar. Uma boca seca sem saliva pra beijar.
Talvez houvesse esperança ele pensou; Sentado em seu canto analisava as opções que tinha, não eram muitas, mas o suficiente para recomeçar algo, talvez mudar de nome fosse trágico demais. Mudar de cidade podia parecer fuga. Mas não somos todos tolos e tentamos sempre fugir de algo que não tem como se esconder.

Nós mesmos. Ele pensou. Ele chorou e novamente sorriu. Parecia, novamente, sentir algo. Começava então observar seus machucados e hematomas, todos pareciam recém feitos, sentia o sangue quente escorrer de cortes de uma pele fria que re-esquentava. Sua boca salivava pelo sabor de novas descobertas.

Retirou então a faca de seu peito.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Oh no! Not again: Insomnia

This isn’t cool anymore I was trying, I promised, to be a good boy, go to bed early (before 3am), make my prayers, was late I know, but just because I wanted to hold it as much as I could to be really tired, so it wouldn’t happen again. So I slept I was feeling very dead beat but only my body, my mind was still awake and between dreams and initials. G that I want so much to see back in Philly and hug him again, all the hugs I got from B and everything else happening from A to Z passing by Cs, Fs, Js, Ms and Ss, I could not sleep anymore.

Was like Patsy darling sleeping thru a home fire. Was something I had no control, I worry too much and about that, nothing I can do. And it's weird but I felt loved, I felt I still have so much love in and on me, I felt a bit sad but comforted cause I know when we are not doing so well if we have friends we can survive, always, and because of that I felt Absolutely Fabulous. Hope exists and "love actually happens" gratuity love, even in eye of a tornado.

(Pet Shop Boy - Absolutely Fabulous)

(Diova Ton Dluoc Gnilrad Yrros)

sábado, 19 de setembro de 2009

Vai com calma.

A minha primeira vez doeu, pra caralho, nem consegui terminar. Óbviamente é a minha primeira vez também e não fala assim...
Eu to quase amarelando.
Ah prepara direito então, você vai passar vaselina pra escorregar melhor.
Lógico que vou.
Eu acho que deve arder e esquentar um pouquinho, você pode dar umas molhadinhas pra esfriar?
Pode deixar vou cuidar bem de você.
Se doer muito posso pedir pra parar? Você não fica chateado?
Claro que não, não quero que você sofra, mas sentir um pouco de dor é normal. Mas depois passa.
Olha lá é grande viu.
Eu não acho, acho que é de um tamanho razoável.
Então tá. Manda pau!

(Com tanta coisa que tenho em minha cabeça e depois de ter chegado super tarde em casa, eu quase dormi, nem senti, na verdade senti um pouco, mas nem dei bola)

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Pare.Olhe. Escute.


Pare, não mova um milímetro nem pra lá, nem pra cá.
Olhe, em meus olhos quando falo com você.
Escute, o som que de dentro do meu peito pulsa.
Parado. Olhando em teus olhos. Escutando tua voz.
Penso em quanta besteira foi dita, por minha boca e pela tua, por não querer escutar.
Pense em quantos passos errados foram dados, em caminhos opostos em direção ao nada.
E cada vez mais longe,
escuto que dentro de mim ainda existe algo.
Que fica inquieto.
Que fica cego.
Que fica surdo a todo resto, quando você está por perto.
Então parado tento fazer sentido daquela voz que me pede pra fechar os olhos ao passado.
Mas ele me faz alvo, me perseguindo rápido sem dar ouvidos ao meu lamentar.
Eu te coloquei nesta situação por não conseguir enxergar.
Eu me tirei desta situação por não querer escutar.
E assim sai disso tudo por não querer parar.
Sei que um dia foi isso que te pedi... Mas hoje faço tudo ao contrário.
Não paro. Não olho. Não escuto.
(E nesta vida algumas ruas sempre se cruzam...até mesmo quando o mapa não faz sentido, velhos endereços de uma cidade fatasma, aqui dentro de mim.)

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Acordar

Acordo com teus carinhos e finjo dormir para que você não pare, você percebe que já acordei e desce beijando pelo meu pescoço até o resto de meu corpo. Em uma parte qualquer dele, eu já com minha respiração ofegante não consigo mais fingir e um gemido solta-se de minha boca. Este gemido é sufocado pela tua língua que entra entre meus lábios. Beijos úmidos em um começo de dia quente. Abraços de um desejo latente. Se tivesse que morrer agora queria morrer em teus braços.
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"Donde expira un pensamiento hay una idea, en el último suspiro de la alegría otra alegría, en la punta de la espada la magia: es allí adonde voy. "
(Clarice Lispector)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Je panique

Tudo aconteceu assim muito, mas muito rápido mesmo. Certa noite, calçada com seus peep toes, meias pretas (muito grossas) e vestida com seu vestido listrado de roxo, cyan, vert e lilac com grandes botões carmim e um decote bem generoso atrás e na frente, no braço esquerdo pulseira de acrílico fosco e sua bolsinha vintage, em sua mão direita uma taça de Cosmopolitan. Cabelos claros ao estilo Califórnia’Sun-Kissed, com largos cachos passando dos ombros presos com algo que os deixavam com um estilo meio moicano. Pisciana.
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Tudo parecia rodar, o strobe piscava muito rápido, rápido demais. Naquela noite, ele se esquecera de por um cinto, seu jeans surrado pendia do lado do bolso da carteira, camiseta branca, blazer preto de sarja com moletom azul por baixo, no braço direito, pulseira de couro dessas compradas na Praça Benedito Calisto ou República (tanto faz). Na mão direita uma lata de cerveja (Nacional). Calçado com seu tênis verde estilo “Allstar”. Cabelos despenteados pelo vento que neste dia dava a impressão de que tudo passava num segundo. Canceriano.
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Ela estava beijando um cara que acabara de conhecer, por um momento achou que sua amiga tinha dito algo, abriu um dos olhos e não a viu, mas viu este rapaz (bonito) que passava frente ao bar onde ela estava, era parecia engraçado, ele parecia bêbado, quase que cambaleava pela tontura que o strobe dava. Fechou o olho novamente, em sua mente via a imagem do rapaz, sentiu vontade de rir. Ele apenas tentava chegar ao meio do club, acabara de sair de um relacionamento muito longo, olhava pra todo mundo, mas nem pensava em envolvimento com ninguém. Queria apenas queimar a bruxa na fogueira e suar toda sua tristeza na pista de dança. O strobe parou, ele já conseguia andar normalmente.
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O cara que ela beijava disse que ia ao banheiro, ela disse que tudo bem, virou sua taça de uma vez e colocou a no balcão. Ele ouviu uma musica gostava, começar, virou sua lata queria estar com a mãos livres. Ela foi chegando perto, tirou um cigarro da bolsa, ela tinha isqueiro, mas virou pra ele e pediu “fogo”. Ele abriu os olhos e sorriu, ela era mesmo muito bonita, disse algo em seu ouvido, mas ela não entendeu. E colocou seus lábios perto do ouvido dele e perguntou o que tinha dito. Ele sorriu de novo, sorriso branco, boca vermelha, olhos verdes. Eu não fumo foi o que ele disse. Ela pensou em voltar ao bar e enquanto começa virar os ombros e sair. Ele a puxou pela cintura e disse pra ela esperar esta música acabar por que era muito boa. Começaram a dançar juntos.
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E muito rápido, muito rápido mesmo, rápido demais até. Eles começaram a se beijar. Ela, olhos castanhos fechados, boca carnuda que encontrava a boca dele. Não perguntaram nomes, um abraço que era como entrar dentro dos braços e corpo dele. Ele tonto, excitado pelo cheiro dela. A bebida nos dois, ditava a intensidade de seus beijos. A pista começou ficar muito apertada decidiram ir pra um canto mais sossegado. Sem tempo, a vontade de mais e além era muito grande. Ele morava com amigos. Ela morava sozinha, o carro dele seguiu o dela. Do lado de fora, chuva e frio dentro de cada carro um desejo que crescia (e como crescia).
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Carro dele fora do prédio, carro dela na garagem, ele achou que tudo era bom demais para estar acontecendo, teve medo de que ela não saísse do prédio, pensou em ligar pra ela (mas desistiu). Ela se preocupava, achava que ele tivesse ido embora, o elevador demorava, pensou em ligar pra ele (na garagem não havia sinal). Muito rápido (não o suficiente). Eles estavam entrando no prédio. Elevador demorado. Moro no quinto andar, ela disse, ele encostando seu corpo no dela pensou, “ainda bem que não é no 20°”, e eles se beijaram.
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Da porta pra dentro daquele apartamento, nada muito importante foi dito, mas todo o resto foi feito, durante horas, e depois de novo e de novo. Era uma coisa louca, eles eram dois estranhos, mas isso não parecia importar. Era como se o tempo do lado de fora de lá não existisse, era como essa intimidade já fosse conhecida, era com se estes beijos já fossem de lábios “antigos” em suas vidas.
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Ele dormiu lá, corpo nu abraçado ao corpo nu dela. Quando ela pegou no sono já brilhava o sol do lado de fora do apartamento. Ao acordar beijos, aqueles de quem acabaram de acordar, mas pra eles isso não importava. E eles esquentaram, e foi muito bom para os dois. Banho, juntos, cheiro de café, cheiro de French Toast, ainda cheiro de sabonete que deu vontade de mais banho. Decidiram sair pra almoçar juntos, podiam andar até algum lugar bonitinho por perto do apartamento dela. Eles comeram e beberam, deram muitas risadas e conversaram sobre tudo que não tinham conversado antes.
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Ele a deixou na porta do apartamento. Ela o puxou pela mão e deu lhe um beijo muito sentido. Ele pensou que era cedo demais, mas era o que ele precisava mesmo. Ela achou que foi bom demais, era o que ela queria. Ele foi embora feliz pensando em mandar uma mensagem para agradecer e fez. Ela respondeu logo em seguida, arrumando a bagunça que eles fizeram no apartamento. Mas no final das contas. Eles nunca mais se viram. A vida muda tudo muito rápido, muito rápido mesmo, rápido demais até que dá pânico, insegurança, medo, e esse medo idiota, pânico e insegurança fizeram com que os dois não tentassem. Jogando tudo que aconteceu nas mãos do destino.
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(Quando não tentamos o destino faz apenas o que ele quer e quando quer)
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terça-feira, 14 de julho de 2009

Not so easy.


That's how I feel all torn up inside, things that are what aren't, things that aren't but seems to be, things that I want but better not have it, things I have but rather not. Feeling confuse and gratful at the same time, somehow lost inside myself.

"Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... Ou toca, ou não toca". Clarice Lispector

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Canudigit?!

"Your life is in chaos, you're lonely, you're depressed, you're addicted to drugs and pornography -- and a little nuts, to be honest. You're exactly the kind of man that does terrible things to women."
Patrick Jane (Simon Baker)

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Doesn't matter if u r black or white

















I guess it didn’t matter, from being a sweet small black
Prince to become the weirdo white pop King and get in
so much mess and madness u‘ll always be remembered.

(Black or white -MJ)

terça-feira, 2 de junho de 2009

"Mujer" Banana

Meu amigo Léo me falou, mas achei que fosse zueira, acabei até esquecendo da tal história, mas ontem no busão, voltando pra casa naquele puta frio que fez, enquanto eu fechava a janela, ao lado do busão na Avenida Nove de Julho passa um carro com as janelas abertas e a música bem alta.

Eu até fiquei meio desconcertado enquanto repetia a letra pra eu mesmo entender, então fui procurar na net pra ver se eu não estava ficando doido. Pois é, uma “morena” de um e noventa de altura não é horrenda, mas também não é bonita, não tem a bunda como eu achei que teria afinal as mulheres “frutas” são bundudas, mas dizem que ela faz sucesso e que deixa até fenômeno de quatro, if u know what I mean.
(Banana Woman)

(O que aconteceu com o Rio da Bossa Nova? Francamente eu não gosto das letras deste tipo de "ritmo", mas em meio esse turbilhão de trash que aparece todos os dias eu achei que a Mulher Banana era até engraçado.)

terça-feira, 26 de maio de 2009

Final

(Nasce a Voodoo)
Final de semestre é sempre uma confusão, muitas provas apresentações, são corpetes, blusas, bonecos, tecidos, papeis e mais plásticos. E sempre deixamos alguma coisa perdida ou esquecida. Ou simplesmente enrolamos e acabamos deixando pra fazer tudo no final em cima da hora.

No nosso trabalho final, deste semestre, em marketing. Começamos com uma idéia simples que foi se transformando em uma coisa muito maior do que planejamos no início. Cinco mentes criativas, vivas, cheias de idéias e ideais que são os mesmos por horas e tão diferentes na maioria do tempo. (Não ocorreu nenhuma briga de egos)

Mas eu não poderia estar mais feliz com a escolha do meu grupo. Nos divertimos muito durante este tempo de brain storms e criação. A parte prática de escrever e pesquisar sem dúvida é a pior parte, por que temos que fazer sozinhos, cada um no seu quadrado.





Mas o resultado final foi muito legal. Fiquei feliz meus queridos, muito obrigado.


(Desenhos: Leandro Vezzali / Arte Final: Miel Olli/ Everything else made possible by: Bianca Caroline, Yasmim Menten, Roseclair Corrêa)

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Galope


O tempo corre veloz,
Apressado.
Em seu galope, sinto a brisa pentear meus cabelos.
Mas meu corpo não move...
Estático
O tremer do chão sobe a cela.
Faz.
Meu coração, pula dentro do meu peito.
Vibra.
Pulos, batidas,
fazendo o bater no mesmo compasso dos passos.
Parado.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Porn my way in and sing my way out.


Ah! Fala sério tem coisa melhor no mundo do que ter a oportunidade de querer e ser qualquer coisa e o melhor ter o talento de poder fazer o que quer, ser o que quiser. Eu acho que o contrário seria um pouco mais esquisito, talvez até já tenha acontecido antes não é? Gretchen e Rita?


Tenho que confessar eu já vi filmes dele, não que eu seja addict to porn, mas sabe como é passar muito tempo sozinho e insone dá muito tempo pra wondering around. Pensei.


Dele Who? Colton Ford, who was a gay porn star que largou esse mundo pra trás para se tornar ator “non-porn” e cantor, ele escreve algumas das letras de suas canções. Seu estilo é dance/club/house-music o qual já é ouvido por aqui em algumas pistas descoladas e famosas como a pista do Glória. O moço até que é afinado, mas o que mais chama a atenção em seus vídeos é o excesso de pele a mostra in a very sexual way e muito testosterona, exibidos pelo quase cinquentão, quem disse que é só a Maddie que pode chegar aos cinquenta com corpão? Sei que o povo pode até criticar a voz do cara, eu curti, mas vamos dar um pouco de crédito pro moço. Mudança de carreira é foda!

(Colton Ford - That's Me (featuring Cazwell and Stephen Reed)



(É uma das razões pra sentir falta dos EUA, vejam só, aqui cantoras ruins viram atrizes pornô piores ainda)

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Essas canções, que me tiram do sério.

Ai, ai hoje depois de ficar num dorme e acorda sem fim dentro do busão no caminho pra facul, estava super atrasado para primeira aula, teria prova na quarta e quinta aula, tecnologia têxtil, super legal a matéria, mas muito foda. Já cansado antes mesmo de chegar, finalmente alcanço a Avenida Rio Branco no centro, super charmosa com suas pequenas casinhas de strip e suas moças trabalhadoras e distintas de famílias boas, seus barzinhos lotados de simpáticos e perfumosos nigerianos, (tentando ser um pouco “Melissoliana”) e foi num destes bares que parei pra comprar cigarro, precisaria fumar um maço inteiro pra conter meu nervosismo antes da prova, dez perguntas dissertativas, sobre cores, tingimento, luz, espectrum de cor, estampa, cilindros, enxofre, banhos, alvejamento e afins, no meio de todos estes pensamentos enquanto observava em volta um barzinho simpático com azulejos brancos até a metade da parede o resto era de uma cor alaranjada, tinha mesinhas de aluminio e um radinho numa prateleira, pintada da mesma cor que a parede, no alto atrás do caixa, eu esperava o moço me dar meu troco e do radinho lá de cima pra baixo, em cima de mim, abriu a fossa...
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(Bethania - As Canções...)

(Uhum, aham, ah táh, a bit hard to think straight about the test or about anything else, just grabed my change and flew away, whishing for a hard rain to start)

segunda-feira, 27 de abril de 2009

No mesmo eixo, correndo atrás da mesma volta

Sempre falamos, eu pelo menos, que: Posso não saber o que quero, mas tenho certeza do que não quero”. Ai me pergunto será que 100% das vezes realmente sabemos o que não queremos com 100% de certeza?
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Muitas coisas são um pouco dificeis de explicar como o cachorro que, incansavelmente, corre em volta do próprio rabo, alguns dias sinto-me assim correndo atrás do meu próprio rabo. Sim por que me pego tentando fugir de algumas coisas inevitáveis, de pessoas inevitáveis, de histórias inevitáveis, são coisas que digo que não quero mais, são pessoas que tento me convencer que já foram, são histórias que tento me convencer que já acabaram.
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Tudo poderia ser muito mais simples, sabe quando você quer tanto ficar longe de algo, é como o “triangulo-das-bermudas” uma força ainda maior que a sua própria, te atrai, não adianta alta tecnologia e strong willpower is just there unavoidable and unattainable.
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Mas é bom quando é bom e é ruim quando é ruim, às vezes penso. Correr pra que? Fugir do que? Se não adianta, existe muito mais além do que entendemos, do que eu mesmo entendo, forças maiores que eu dentro de mim mesmo, dentro de outras pessoas que amo, algumas coisas simplesmente são do jeito que são e não adianta tentar fugir, tentar entender, tentar mudar, correr atrás do próprio rabo, se você não é um cachorro ficará apenas tonto e ainda mais confuso.
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(Existem coisas muito maiores do que agente, dentro de nós mesmos. A razão pra querer independe da razão de ser.)

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Voltas que voltam.

A vida dá muitas voltas e eu cansei, simples-mentes, de tentar acompanhar os raciocinios ilógicos de pessoas de pensamento singular. Ta tudo lá pra você, pra quem quiser ver, e pior ainda pra eu, mesmo, ver.
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Sinto muito, acho uma pena, mas todos mentem, por que eu, você, eles seriam diferentes? Nada adianta dizer o que sempre diz, o que sempre disse, o que sempre disseram, pé atrás antes, pé atrás depois, ou em alguns casos os ombros visto de longe e de costas.
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Já pensava isso antes: Eu não acredito que quem não se arrependa, seja alguém que não aprendeu. As pessoas acham que arrependimento é pedir desculpas e fazer tudo novamente. Tudo que fazemos aos outros acaba voltando pra gente, seja com a mão que damos ou com a mão que batemos. Assim parece ser tudo muito simples não é? Na verdade é sim, não adianta se sentir vítima do mundo e dos seus próprios complexos, as pessoas nos dão o que damos a elas e estou muito mais convicto disto.
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Às vezes demora, mas elas, as pessoas, caem na real, aos meus amigos dou flores, aos meus amantes dou amores e deles só espero o mesmo que dei, mas se desse outra coisa além disso, pior que isso, mentiras e desafetos, o que poderia eu esperar em troca?
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Não acredito que as coisas sejam planejadas, as coisas são o que são, se a teoria, for verdadeira, de que o universo conspira a favor de tudo que fazemos e de tudo que pensamos, praque fazer coisas ruins aos outros ou pensar coisas ruins pra nós mesmos. Auto-sabotagem existe, às vezes de tanto, fazer algo aos outros ou temer algo isso acaba por nos acontecer. Mesmo achando que podemos fazer tudo longe, escondidinho, onde ninguém ta vendo, isso não voltará pra gente uma hora ou outra e de uma forma inesperada, volta. Qual seria a explicação para isso?
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Só sei que, eu tenho aprendido muito ultimamente e não me arrependo dos meus erros, não os cometeria outra vez, mas passou, assim como passa a chuva. Melhor é esperar pelos próximos dias de verão. Mas não ache que aquilo tudo que fazemos de errado com alguém, vai voltar como raios de sol de uma manhã de primavera, é melhor carregar na bolsa um guarda-chuva, pois o tempo pode mudar e se tornar mais um dia cinza e chuvoso na vida da gente.
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(É, é tudo mesmo, muito surpreendente, quando achamos que as pessoas podem mudar, elas nos provam, que não devemos esperar que os outros sejam o que achamos que eles deveriam ser.)

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Avoir de la "fièvre"

Rumo, sem rumo, desatento, desocupado, passado. Cara não existe coisa pior do que esperar pelos outros, pior ainda é não poder fazer nada enquanto se espera. As pessoas às vezes perdem a noção e isso me irrita muito. O que é obvio deveria ser visto e entendido e não deixar confuso. Todos os sinais estão na tua cara. O menino que te ama. A menina que te quer. É duro quando as pessoas tem muitos dedos, pra segurar coisas que são simples e se pega apenas com um dedo só. Amigos que passam por isso, eu passo por isso. Tá com medinho? Toma vergonha e seja "HOMEM", "MULHER". Ta na sua cara, olhe e veja, sem medo, sem ressalvas, aproveita-o-que-o-destino-te-deu-de-mão-beijada, divirta-se, se esbalde e como diria a Marta: “Relaxa e goza”.
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(Por pior que isso possa suar, eu adoro, quando as coisas vem ao seu tempo, mas realmente esperar não é uma das minhas virtudes, eu enjôo, fácil já disse isso antes, e acho melhor quando as pessoas tomam atitudes rápidas, nem precisam ser exatas, mas algo precisa acontecer, senão eu me desprendo tão rápido como me prendi)
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(Hahahahahahaha!!!!!!! Muitos dedos nas mãos e nenhuma ação delas no meu corpo, urgh!)

(Alô, alô turista, segue o conselho da Martinha)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Bode.

BODE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Um bode preto cruzou a estrada.
Poxa mais um?!
Atropela ele.