sábado, 21 de março de 2009

Tainted Love

Sometimes I feel I've got to
Run away I've got to
Get away
From the pain that you drive into the heart of me
The love we share
Seems to go nowhere
And I've lost my light
For I toss and turn I can't sleep at night
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Once I ran to you (I ran)
Now I'll run from you
This tainted love you've given
I give you all a girl can give you
Take my tears and that's not nearly all
Oh...tainted love
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Now I know I've got to
Run away I've got to
Get away
You don't really want any more from me
To make things right
You need someone to hold you tight
And you think love is to play
Well I'm sorry I don't see that way
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Once I ran to you (I ran)
Now I'll run from you
The tainted love you've given
I give you all a girl can give you
Take my tears and that's not nearly all
Oh...tainted love
Tainted love
.
Don't touch me please
I cannot stand the way you tease
I know you hurt me so
If I do not pack my things go
Tainted love, tainted love
Tainted love, tainted love
Tainted love
Take about the tainted love...
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(Love this song and I thing it have all to do with this moment, just got back from a day which I tought would never end, but is over now. The cover is good, (Soft Cell) but I got to know the original not sure which one I prefer better, but decided to show the original once u all know the cover,)

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(Even though is older (1964) I picked this version, from the year I was born. 1976 - Gloria Jones - Tainted Love)
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sexta-feira, 20 de março de 2009

Eu coração SP

Esses dias atrás, tentando curtir o resto dos dias quentes de verão, sai sem destino e sem “querer” passei em frente a sua casa, pensei em parar e tocar a companhia, mas sabia que você não estava, não vi seu carro na garagem. Na verdade eu sei que você não mora mais lá. Não sei dizer se algo positivo ou negativo me passou pela cabeça ou pelo o coração, por que não é só o fato de passar em frente sua ex casa que me tonteia a mente ou me aperta o coração.

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Sua casa, nossa, já foi palco de muitas alegrias, mas também muitas tristezas, muita festas, muitas brigas, o passar pela frente dela eu posso evitar. Mas a cidade inteira lembra você, minha cidade, sua cidade, onde nascemos e a qual escolhemos pra viver, podíamos estar em qualquer outra parte do país, qualquer outro lugar do mundo, mas estamos aqui.

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E vivemos tentando não nos esbarrar (pelo menos eu), sinto quando você vai chegar aos lugares que estou, então tento sempre sair pela porta dos fundos pra não ter que te encontrar. Como naquele dia do bar, quando senti que você chegava, me despedi rapidamente dos amigos, sem explicar o motivo, peguei minhas coisas e rumei sentido à saída dos fundos, você neste momento entrava, mas esqueceu algo no carro e teve que voltar.

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O destino é uma bruxa e suas maneiras, joga seus encantos na vida da gente e com suas maneiras de mudar o caminho do homem, encanta tudo à que sorri. Ainda lembro, final de outono começo de inverno e a cidade tremia com ventos gelados e temperaturas baixas, baixas o suficiente para fazer fumaça com o ar quente que saia da gente. Enquanto pegava meu casaco, acabamos por esbarrar um no outro, você sorriu pra mim e eu sem graça tentei disfarçar meu nervosismo, não queria que você me visse daquele jeito, cheio de barba, com a mesma roupa suada de um dia inteiro de trabalho. Você estava linda como sempre, maquiada como uma boneca, saltos altos, cabelos presos, seu casaco cobria seu vestido decotado, exatamente como eu gosto, seu perfume logo me inebriou, entonteceu, fiquei mais tenso do que estava.

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Sorri com cara de surpresa (mas eu já sabia que você estava por perto). Você me sorriu com cara de saudade e perguntou por que eu estava indo embora, eu menti. Disse que estava chegando, seu sorriso foi verdadeiro quando me pediu pra sentar com você e suas amigas moderninhas. Eu sinto muito tua falta pensei em dizer, mas recusei seu convite, disse que era aniversário de um brother (menti de novo). Você colocou suas mãos pra trás e olhou para seus sapatos, sinal de que estava decepcionada, mas levantou sua cabeça e me deu um beijo, doce, nos lábios. Sei que você quer que sejamos amigos, só amigos. Mas pra mim ainda não dá, fui louco por você e por tanto tempo e apesar de tudo que passamos juntos, às vezes sinto que esta cidade ficou minúscula pra nós dois, nossos velhos sonhos e futuros amores. E mesmo amando esta cidade mais que todas as outras que conheci, acho que é hora deu partir, por que eu ainda te amo mais do qualquer uma que já amei.

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(A saída é tão perto da entrada quanto o coração do estômago)

quinta-feira, 19 de março de 2009

Insom "a" nia

Odeio as noites que não consigo dormir... Mas me divirto tentando chegar ao fim da internet, o Bolog já conseguiu, eu ainda estou tentando, talvez mais algumas noites assim e eu chegue lá.
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Achei um vídeo bonitinho sobre educação sexual, acho que meus amigos solteiros e “adventistas” vão aprovar e praticar. (Ãhan).

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(The Joy of "Non" Sex)

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“Será que precisamos de gravata ou de seriedade?” *

Há alguns anos atrás eu devia ter uns quatorze anos, estava eu visitando o Amazonas e pra variar no verão por lá além do calor e da umidade chove pra cacete. E lembro que estava conversando com minha mãe na porta do hotel antes de sair e falei pra ela que não queria sair na chuva, ela disse que a chuva ia passar logo em minutos (mãe sabe), e nesse meio tempo uma índia velha parou em baixo do toldo do hotel ao nosso lado, eu perguntava para minha mãe por que chovia tanto naquela cidade, a índia ouviu e disse: A natureza sempre chora a partida de alguém ou alguma coisa querida, e eu curioso perguntei quem havia partido ou o que. Ela me respondeu: Agente não precisa saber agente só sabe. Segundos depois a chuva passou ela foi pra um lado e eu e minha mãe para o outro.
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Lembrando disso eu fiquei pensando no dia que o Clô se foi e a tempestade que caiu em Sampa, pura coincidência? Sei lá. Não tenho resposta pra isso. Eu o conheci na gravação do seu programa na REDETV há alguns anos atrás quando eu trabalhava com um amigo, ao contrário do que falavam dele, ele foi super simpático comigo, ele apertou minha mão (ele tinha mãos bonitas e aperto forte), pediu pro camareiro (rapaz forte e bem apessoado) me trazer um café, falava muita coisa sempre num tom de voz baixo e agradável, muito educado fazia suas piadas de duplo sentido, que só pra alguns fazia sentido. E já quase na hora de ir embora ele fez uma coisa engraçada; meu amigo parou ao seu lado para posar para a foto de uma fã e ele puxou meu amigo pelos os ombros e o sentou em seu colo, bem no momento do click, meu amigo ficou com cara de tonto e sem reação, e todo o set veio abaixo em risos.
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Depois do Igapó te vemos no Aceguá.
* Clodovil Hernandes.
(Igapó = enxurrada, enchente, Aceguá = Vale da Lua)

terça-feira, 17 de março de 2009

Alone

From the childhood's hours I have not been
As others were - I have not seen
As others saw - I could not bring
My passions from a common spring.
From the same source I have not taken
My sorrow; I could not awaken
My heart to joy at the same tone;
And all I lov'd, I lov'd alone.
Then - in my childhood - in the dawn
Of a most stormy life - was drawn
From ev'ry depth of good and ill
The mystery which binds me still:
From the torrent, or the fountain,
From the red cliff of the mountain,
From the sun that 'round me roll'd
In its autumn tint of gold -
From the lightning in the sky
As it pass'd me flying by -
From the thunder and the storm,
And the cloud that took the form
(When the rest of Heaven was blue)
Of a demon in my view.
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(Edgar Allan Poe)
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(Este é um poema que eu gosto muito, sempre gostei e hoje enquanto limpava a estante, o livro de Collected Poems, caiu aberto no chão na pagina 23 que é a pagina deste poema. ai eu o li e re-li novamente e lembrei do dia que comprei o livro, estava em Beacon Hill, Boston, indo encontrar minha amiga Simona (Italiana doida), iamos para o seu apartamento, mas ao passar por uma livraria gigante que tinha lá, eu acabei entrando e me perdi entre tantos livros e acabei comprando este e me atrasando , ela já estava preocupada comigo e estava no seu segundo café. Libreria? Má que!! Ah! Libro? Edgard Poe, okeie!! Ai que saudade dela e daqueles dias que não voltam.)

My Heart Aches São Paulo.


Existe um período do ano em, minha querida, São Paulo que mesmo depois de um dia de sol intenso, eu acordo no meio da noite sentido o som do vento batendo forte em minha janela, isso pode significar que mais uma frente fria chegou à cidade ou que já estamos, muito, próximos do inverno. A necessidade de uma manta mais grossinha para me cobrir é inevitável, assim como é inevitável a lembrança, a saudade de um corpo quente próximo ao meu e essa “lembrança” às vezes é capaz de deixar uma tristeza imensa dentro da mim, só a manta é pouco, por que agora, não é só o vento que sopra o vazio. É o vazio que se faz presente do lado de fora e aqui dentro do meu quarto, em minha cama, em meu coração.
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(THERE IS NO PLACE TO HIDE INSIDE OURSELVES)
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