sexta-feira, 12 de junho de 2009

Erro

Erro, constante erro é procurar, nos outros, respostas para o que somos.
E culpar em erros pelo que não somos.
Somos reflexo de tudo, inclusive de nossos erros.
Constante erro é procurar em volta, resposta para o que não temos.
E procurar no que temos, erro, respostas para que não somos.
No que compramos erro, consolo para nossos erros.
Erro, maldito erro é procurar nas mãos respostas para nossas fraquezas.
Maldita fraqueza que não está nas mãos.
Adormece erro, de fraqueza coração.
Erro, sempre erro é achar que todos são culpados pelos nossos erros.
Erros dos outros que somatizamos aos nossos erros.
Erro de ser o erro, em não ter, erros, até isso se tornar o erro.
E em erro se torna pelo erro,
Em zelo, retorna erro.
Transformando-se em mais erros,
Deixando de ser, erro, pelo que se torna.
Erros.
Deixo, eu, erro teu,
Deixo seu, erro meu.
Em procurar em dia, encarnado erro.
Em alvejar a noite candido zelo.
Erro é confiar aos outros tamanhos erros.
E na desconfiança do erro, outros.
Impossível de evitar? Erro.
Viva, sempre, cometido erro.
Um erro, vivo, pequeno, primeiro erro.
Viva, vira, vida erro
Bola de neve que desce do morro.
Erro. Cabeça grande. Coração, pequeno, erro.
Erro pequeno que grande erro.
Erro gigante, muito erro.
Erro, vida, somos fraquezas e reflexo,
em resposta.
Erro, coração sem zelo, erro.

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