Tudo escuro, um silêncio quase que total, se não fosse pelo barulho da chuva lá fora.
Derrepente, quando estou quase dormindo ela chega, estrondosa, me tira do sério.
Enrola-se em mim como uma serpente sobe em uma árvore, víbora.
Eu pra direita e ela também.
Eu pra esquerda sem chance de largar.
Eu barriga pra cima, ela com seu rosto colado o meu.
Eu barriga pra baixo, ela deitada por cima de mim.
Me deixa caralho!
Travesseiro em cima da cabeça, ela sussurra por entre as plumas.
Travesseiro em baixo da cabeça, ela zomba de mim.
Travesseiro nas costas e ela também montada lá.
Travesseiro no peito e ela sem ceder um centímetro de distancia.
E quando me desespero pergunto:
Dá pra você ir embora agora, já não brincou o suficiente?
E mais uma vez seu sorriso cínico.
Maldita insônia que não me deixa!
Derrepente, quando estou quase dormindo ela chega, estrondosa, me tira do sério.
Enrola-se em mim como uma serpente sobe em uma árvore, víbora.
Eu pra direita e ela também.
Eu pra esquerda sem chance de largar.
Eu barriga pra cima, ela com seu rosto colado o meu.
Eu barriga pra baixo, ela deitada por cima de mim.
Me deixa caralho!
Travesseiro em cima da cabeça, ela sussurra por entre as plumas.
Travesseiro em baixo da cabeça, ela zomba de mim.
Travesseiro nas costas e ela também montada lá.
Travesseiro no peito e ela sem ceder um centímetro de distancia.
E quando me desespero pergunto:
Dá pra você ir embora agora, já não brincou o suficiente?
E mais uma vez seu sorriso cínico.
Maldita insônia que não me deixa!
(Melhor rir de si mesmo, do que lamentar a "merda pronta")
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