quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Ciranda

Caí nessa ciranda de um corpo só
Meu corpo foi ao chão sem dó.
Sem mãos para dar
Sem sorriso para olhar
Passa pelo meu corpo o vento à soprar.
Caí nesta ciranda,
Que não é de criança
Meio infantil como tal
Mas, sem música no final.
E vejo o mundo
Girar em volta
E as coisas que não tem volta.
Largo minha mão solta
E sem sorriso na boca.
Um olho fechado
E outro fita o passado.
Caí de gaíato nesta ciranda.
E ela não gira nem anda.
Deixa o gosto de saudade.
Mas, lamantar não cabe mais nesta idade.
Não quero mais, ter em mim maldade.
Quero apenas dar adeus à infelicidade.
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