Às vezes paro em frente meu computador pensando em que escrever não que não tenha um monte de coisa em minha cabeça, mas nem sempre o que há nela me sinto a vontade de escrever. Não que eu tema alguma coisa, apenas penso que talvez não seja tão interessante falar destas coisas neste momento. Com o tempo agente vai aprendendo que tudo, realmente, tem a sua hora. Lendo o post de La Reina, eu fiquei um pouco intrigado com essa idéia do que não ser agora e o que ser daqui um tempo, embora eu encare tudo de uma maneira muito simples e muitas vezes me sinto irresponsável por vários motivos. Eu realmente não sou uma pessoa que faz planos pra nada, muito menos pra minha própria vida, sei que isso não é bom, sei que isso já me trouxe e traz muitos problemas, principalmente quando eu me envolvo com pessoas mais “pé no chão” que eu. Esse meu jeito desencanado e até desprendido (demais) me atrapalha. Mas embora eu tente, não consigo ser diferente.
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Adoro as pessoas que são determinadas e sabem o que querem, mesmo que não seja, algo muito difícil, muito útil, elas se empenham ao máximo pra conseguir, eu por outro lado, me canso e enjôo fácil de um monte de coisa, quando começo achar que vai demorar demais a ponto de não valer a pena esperar, surto e mudo meus caminhos, tenho no currículo, algumas profissões diferentes, faculdades começadas e inacabadas, faculdade acabada e desencanado da profissão. Às vezes me sinto preso comigo mesmo, embora eu creia que uma hora as coisas se acertem.
Adoro as pessoas que são determinadas e sabem o que querem, mesmo que não seja, algo muito difícil, muito útil, elas se empenham ao máximo pra conseguir, eu por outro lado, me canso e enjôo fácil de um monte de coisa, quando começo achar que vai demorar demais a ponto de não valer a pena esperar, surto e mudo meus caminhos, tenho no currículo, algumas profissões diferentes, faculdades começadas e inacabadas, faculdade acabada e desencanado da profissão. Às vezes me sinto preso comigo mesmo, embora eu creia que uma hora as coisas se acertem.
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Horas me vem uma vontade grande de desistir de tudo que eu gostaria de ter mais forças para ir atrás e me jogar no meio do mato, plantar, tirar leite de vaca, fazer cerâmica com o barro do rio e queimar num buraco no meio da terra, deixar os cabelos crescer, parar de me preocupar com qual designer lançou o que, quais os tecidos mais tecnológicos do mercado, qual é o cantor sensação do momento, conhecer os artistas plásticos que ainda não conheço ler os livros que ainda não li, estudar, namorar, trabalhar, viver uma vida que pra mim é normal.
Horas me vem uma vontade grande de desistir de tudo que eu gostaria de ter mais forças para ir atrás e me jogar no meio do mato, plantar, tirar leite de vaca, fazer cerâmica com o barro do rio e queimar num buraco no meio da terra, deixar os cabelos crescer, parar de me preocupar com qual designer lançou o que, quais os tecidos mais tecnológicos do mercado, qual é o cantor sensação do momento, conhecer os artistas plásticos que ainda não conheço ler os livros que ainda não li, estudar, namorar, trabalhar, viver uma vida que pra mim é normal.
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Talvez eu tenha, realmente, embutido no meu DNA esse negócio de ser índio, quase que selvagem. Por outro lado essa cidade me absorve de uma forma doida, eu adoro o barulho dos caminhões passando pela Bandeirantes, estar embaixo da terra dentro do metro, ver as luzes iluminando a noite escura, o cinza dos prédios, os dias de garganta irritada por causa da poluição, o esticar a mão e poder pegar um taxi o andar e andar por aí. Amo ver essa mistura de tudo e de nada. Mas meu tempo está acabando e por isso já comecei mudar algumas coisas, hoje eu tenho mais pressa, hoje eu faço planos e um deles é que amanhã eu não seja mais eu.
Talvez eu tenha, realmente, embutido no meu DNA esse negócio de ser índio, quase que selvagem. Por outro lado essa cidade me absorve de uma forma doida, eu adoro o barulho dos caminhões passando pela Bandeirantes, estar embaixo da terra dentro do metro, ver as luzes iluminando a noite escura, o cinza dos prédios, os dias de garganta irritada por causa da poluição, o esticar a mão e poder pegar um taxi o andar e andar por aí. Amo ver essa mistura de tudo e de nada. Mas meu tempo está acabando e por isso já comecei mudar algumas coisas, hoje eu tenho mais pressa, hoje eu faço planos e um deles é que amanhã eu não seja mais eu.
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(Ser o que ser até cansar, desejar ser o que não é até ser; não sendo mais o que é. E não desejando mais ser o que não é)
4 comentários:
o problema é que vc é interessante demais pra ser um só. você tem muitos gostos, muitos desejos, muitos quereres, muitos talentos.
eu imagino que deve te dar agonia de se dedicar a uma parte só de você, e deixar o resto de lado (e ainda em ebulição, claro). mas mi, acho q uma hora você vai entender que talvez seu caminho seja esse mesmo, de pular daqui prá lá! ou então você vai achar uma linha condutora que vai te ajudar a conciliar todas as suas diferenças em baixo de um mesmo guarda-chuva de sentido. tenho certeza que vai chegar uma hora que voce vai finalmente descobrir que voce e´ incrivel e pode ir pra onde quiser porque sempre vai dar certo e sempre vai ter gente se apaixonando por voce. igual aconteceu comigo há 6 anos em um lugar cheio de barro em bem longe daqui.
Decisões nunca são fáceis, porque elas cheiram a coisas para vida inteira, e conviver com o mesmo por muito tempo pode ser agoniante. vc tem alma solta, livre, gosta de tudo um pouco, de muitos um pouco, de poucos muito, mas principalmente gosta de estar presente o tempo todo. com esta alma fica complicado achar um norte. mas ser e estar feliz é sempre o principal, seja lá como for este é o intuito, hoje ou daqui 10, 20 anos. e quanto ao tempo, vc ainda tem muito dele pela frente.
e por onde vc anda que estou tentando falar com vc e não consigo. dá pra ligar este celular.
bjins
Vcs são tudo na minha vida, love u tons.
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