domingo, 27 de setembro de 2009

O que é concreto?

Fala-se tanto de concreto, o que é? O único que conheço é aquele que tem em construções, quisera eu ser concreto, ou não, queria saber como é ser “thru,” ser frio, imponente e cinza. Tudo sempre foi tão colorido, mas concreto é cor?! Apesar de que nestes últimos tempos tudo tem parecido tão sem cor. Sinto falta de algumas pessoas que conheci, mas a vida dá tantas voltas e sometimes you have to pick sides. I understand. Mas isso não me impede de sentir. Não sei ser de outra forma. E quando tudo, a dor, aperta demais eu me escondo. Percebi que quando se está triste o vento corta muito mais profundamente o nosso rosto, o concreto parece mais gelado, mais cinza, mais solitário e se tudo gira uma hora, giro eu junto. Talvez.


Me escondo. Ou, não me movo, pois tenho medo, medo de gerar tufões (como as asas das borboletas) medo sempre foi uma palavra que odiei, assim como concreto, assim como cinza. (cinzas ao vento dissolvem-se em saudade de tudo o que um dia foi). Minha vida em outras “estórias” sempre foi diferente do que tem se tornado. Tornados? NÃO. Mais vento, mas vento, mais cortes. O sangue mancha o cinza tapete, calçada, desta cidade, se não for aqui onde será? Onde está o meu caminho?

Caminho só, sentido o vento ao meu rosto, uma mão no bolso na outra meu cigarro que se consome e some com o vento, fumaça ingerida pelos meu s pulmões; concretos e se tornam cinza, preto. Mas eu não ligo. Aprendi a “não me importar com coisas pequenas”, sangue que escorre da agulha que risca, rasga minha pele deixo marcas em meu corpo que vento não sopra e concreto o tempo não me apaga.

(I would love so say something, but this time, for love I will not say)

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