segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Tudo gira, e é assim?

Se tudo fosse mais fácil não teria graça.

Gosto de coisas complicadas,
Amores impossíveis.
Dores que doem até a dormência.
Não gosto de saudade,
Prefiro bebidas geladas em dias frios e em dias mais quentes, fico a sombra.
O meu café é forte.
E talvez eu tenha muita sorte.
Sem esqueletos no armário, talvez caveira no peito.
Lado esquerdo ou direito?
Não me preocupo com que falam de mim.
Mas me importo com quem gosto.
E se gosto, gosto de verdade.
Posso ler em suas entrelinhas, mas prefiro honestidade.
Não me escondo e não me mostro.
Sou tímido e sou forte.
Gosto de acordar tarde e de dormir também.
Odeio chão gelado. No calor deito no chão.
Como. Quando sinto fome,
Mas sempre me esqueço de beber. Água
Danço de olhos fechados, mas sempre sei o que está ao meu lado.
Falo com todo mundo, mas nem sempre falo tudo.
Aprendi ficar calado, mesmo exigindo; força muito grande, de mim.
O que espero?
Não espero, simplesmente. Vou atrás,
do que quero.
Muito tarde, sedo, quando sol lambe meu rosto.
Mas acabo esquecendo-me do tempo e o tempo se vai assim:
Complicado, impossível, forte, faminto, bêbado, sem fim, dormente, caveira sem dente; Olhos fechados, pedaço de mim. Tarde e lento, tímido, para sul, forte, para norte. Tudo gira, e é assim?