Quarta feira acordo logo depois que fui dormir com a barulheira e a gritaria dos feirantes da feira da rua aqui perto, meio quarteirão acima, seus caminhões param em quase toda a minha rua. A feira sempre é a ultima coisa a se fazer antes das duas horas, até esqueço algumas vezes...
Ponho o lixo pra fora, tranco meu portão e lá vou, hoje não levo mais sacola, pois sei que ninguém merece ver frutas apodrecerem na fruteira, viver sozinho é isso, dividi-se quase tudo com o lixo.
A feira é um lugar interessante, entre outras pessoas, a moça gorda que mora na esquina, passa, com seu minúsculo shorts branco, “Olha a uva fresquinha” – Grita o feirante fortão,todo tatuado e de regata . Faz biquinhos.
Ela continua seu trajeto, carregando uma sacola, sob suas axilas com pelos crescidos. “Tenho manga madura, sem fiapo, boa de chupar” – Grita outro feirante gordo e todo suado. Cara de susto ela faz.
Ela continua e mais umas barracas adiante, com seu top, deixando umas gordurinhas à mostra ela para na barraca do pastel. – "Dois especiais, por favor. É pra viagem!"
“Minha banana não é Nanica não, é de Itu” – Grita o homem das bananas. Ela olha para trás com ar de deboche parecendo não acreditar ele é um japonesinho, meio velho e desdentado com cara de safado e pequenino. E eu que vejo toda a cena morro de rir e continuo com minhas compras.
Ponho o lixo pra fora, tranco meu portão e lá vou, hoje não levo mais sacola, pois sei que ninguém merece ver frutas apodrecerem na fruteira, viver sozinho é isso, dividi-se quase tudo com o lixo.
A feira é um lugar interessante, entre outras pessoas, a moça gorda que mora na esquina, passa, com seu minúsculo shorts branco, “Olha a uva fresquinha” – Grita o feirante fortão,todo tatuado e de regata . Faz biquinhos.
Ela continua seu trajeto, carregando uma sacola, sob suas axilas com pelos crescidos. “Tenho manga madura, sem fiapo, boa de chupar” – Grita outro feirante gordo e todo suado. Cara de susto ela faz.
Ela continua e mais umas barracas adiante, com seu top, deixando umas gordurinhas à mostra ela para na barraca do pastel. – "Dois especiais, por favor. É pra viagem!"
“Minha banana não é Nanica não, é de Itu” – Grita o homem das bananas. Ela olha para trás com ar de deboche parecendo não acreditar ele é um japonesinho, meio velho e desdentado com cara de safado e pequenino. E eu que vejo toda a cena morro de rir e continuo com minhas compras.
2 comentários:
sensacional. esse post ta a sua cara. adoro seu jeito de escrever o mundo que você enxerga. o mundo das imagens posto em palavras.
Queria ser mais como vcs, preciso, no que escrevo, mas tudo se embanana aqui dentro.
Obrigado. Bjo
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