segunda-feira, 23 de março de 2009

Amigo que te quero ter, meu que te quero ser.

Tenho alguns amigos, conhecido, vários, existe uma porção muito grande em mim que é “dada”, conheço gente às vezes no meio da rua como aconteceu sábado. Estava eu sentado, no degrau de uma loja que estava fechada, esperando o bumbo num ponto de ônibus da Avenida Jabaquara, tinha pegado o ônibus errado por isso desci neste ponto e estava lá esperando o ônibus certo. Chega um cara, (mano, até achei que era Elza) para do meu lado e pergunta se havia passado um tal ônibus, disse que não. Ele tira do bolso o maço de cigarros me oferece um e senta ao meu lado. Ai começa contar sua “história”, disse que estava voltando pra casa, era umas 22h, disse que tinha se dado mal no role, saiu de casa na doida para tentar encontrar uma galera que ele conhecia que costuma frequentar um pagode perto de onde estávamos, só que chegou lá e não tinha ninguém, conhecido.
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Minha pergunta foi: Por que você não ligou pra um dos amigos antes de sair?
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Ele responde que foi roubado há algum tempo atrás e não tinha mais o numero de ninguém, por isso andava pelos lugares onde ele sabia que o povo poderia estar. Então ia pra tentar encontrar, (comecei achar estranho e interessante). Então perguntei quanto tempo já fazia isso, ele disse quatro meses, eu curioso, mas você não encontrou ninguém nesse meio tempo?
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Ele disse que não, que o povo havia sumido, fiquei pensando que doido, ainda bem que sei onde meus amigos estão, me deu um pouco de pena do rapaz.
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Na hora me veio na cabeça aqueles “amigos”, ele me disse que a vida dele estava estranha tinha perdido o emprego, (quatro meses atrás e foi roubado na semana seguinte que foi demitido), e que a ultima vez que viu a turma dele foi no final de semana depois da demissão. Bom os amigos do cara sabiam que ele foi demitido! Que ia ficar difícil pagar a prestação do carro. Mas não sabiam que ele foi roubado. E que teve que, realmente, devolver o carro, por que não ia mais poder pagar. Falamos de um monte de assunto, ele queria mudar de profissão, então falei dos cursos técnicos do SENAI que são digratis e ele me acompanhou até o metro por que o busão estava demorando demais, apertamos as mãos eu desci e ele foi pegar o ônibus no terminal Vila Mariana.
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Do aperto de mão até a estação São Joaquim fui pensando na conversa e nos “amigos por ocasião”, que estão por perto enquanto está tudo bem, quando você pode dar carona, buscar em casa e devolver (a mala), deixar dormir na tua casa por que você mora sozinho, pagar a balada ou o que ele (a) bebe na balada, apresentar gente que interessa pra pessoa, tipo seus outros amigos legais como você. Existe um monte de gente assim, eu sempre reconheci de longe esse perfil, (gente sem passado “real” que os outros amigos de quem fala nunca estão por perto, agente só ouve falar mas nunca vê, chega até parecer mentira tudo o que a pessoa fala, e às vezes é mesmo).
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Mas eu acho que interesso muito pouco pra esse tipo de amigo, não tenho muito destas coisas pra oferecer, ofereço apenas o que sou além da minha charming personality, (não reclame eu posso piorar), não tenho mais nada (moeda) pra oferecer e tenho certeza que; quem fica na minha vida, fica por que gosta de mim ou me odeia o suficiente pra alugar um camarote para ver de perto eu me fuder. E isso me diverte também, porque com o tempo agente aprende que isso tudo faz parte da vida, não que seja bom ou ruim, se você sabe reconhecer os sinais e não se ilude com esse tipo de amizade beleza you are safe until the day the next one will come along and the next one, and so on, and on, and on...
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(Eu Amo Quem Está e Sempre Esteve Permanece. Eu Não Esqueço e Jamais)
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(Varre o vento, lava a chuva, mas tua alma sempre estará suja)

2 comentários:

Cy disse...

Ameeeeeiiiiiiiiiiii!!!!! bjs.
Ps.: Obrigada pelos "amigos" que você pode me oferecer...rsrsrs

Thunderstorms, dreams and conversations disse...

Xuxu fica exe como noxo inxide xoque! Xempre!