sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Foi Assim, mais ou menos.


(Philadelphia)
Final de Outono começo de inverno não lembro bem, podia ser o final de inverno também.

Eu “Ia e Vinha” pelos corredores frios do C.C.P. alguns dias da semana tinha algumas horas livres entre uma aula e outra e às vezes muitos trabalhos pra fazer.

(Amores vêm e vão, mas amizades verdadeiras permanecem pra sempre)

E em um desses dias, cansado em teimar em não fazer meus trabalhos, lá fui eu para o Estúdio de Cerâmica terminar meu trabalho, supostamente tinha que ser alguma coisa tridimensional feita em barro que lembrasse nosso país, ou algo assim.

(Carência e solidão são males malditos que me derrubam e me assustam, sou filho de mim mesmo quando estou só e pai de todos os pensamentos que nem só, eu gosto de ter)

Sentei-me em uma bancada, elas eram grandes cabiam uns seis alunos, algumas pessoas já estavam lá. Uma menina loira de olhar brilhante e curioso, uma senhora gorda carinha de chata, acho que tinha uma “Afroamericam” bitching about something, também, na verdade não lembro bem.

Quebrava minha fool cabeça antes de tudo isso, pensando em que fazer, mas como nada se cria e tudo se copia, decidi fazer um Bumba-meu-Boy, hehehehe, quero dizer Bumba-meu-boi.

Não tinha um pra copiar, se tivesse também nem poderia levar, era plágio saca.

Bom suava a tanga tentando dar forma pra aquilo, sob olhares da loira de olhar brilhante e curioso, que fazia caras tipo: Que que esse cara ta fazendo? Derrepente entra na sala uma colega de outra aula, uma Americana de cabelos ruivos e olhos verdes, casada com um Italiano, Ammy, era super curiosa sobre o Brasil vivia a me perguntar coisas, era super simpática. Eu que estava quieto, comecei conversar com ela e ela com a moça loira de olhar brilhante e curioso e conversa vai, conversa vem.

Ai, my dreadful accent, can’t talk sometimes, it seems weird. (Após algum tempo de
conversa) Bom o sotaque da Ammy era meio South Phily, coisa de quem vive com Italiano, o da moça loira de olhar brilhante e curioso era meio French (biquinho) meio South Americam Way (sem os balagandans), não podia atestar com certeza, era bonitinho e charmoso. O sufficient para perguntarmos: Where are u from?

She said: Brazil!

Ammy said: Oh!!

I said: Shut up!! (Like in Gossip Girls) Really? (Like in House)

Ammy said: Oh!!!

She said: Yep!?!

Ammy Said: Oh!!!

I said: Okay then we can talk in Portuguese!

Ammy said: (didn’t, she just rolled her eyes)

From that moment on, rolaram muitos cigarros nos intervalos, coffees, risadas e soluços de tanto rir...hehehe.

(Eita vício que cresce e atormenta quando estamos distantes dele)

Depois disso, festas, jantares, baladas, viagens, praias, cidades, alguma milhas já adicionadas à amizade, Philadelphia, New York, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas, e até mesmo Santos...

Se tiver esquecido alguma location, please don’t mind my memory.
E com as milhas vieram os anos, as confidências, tighthning friendship e tudo mais que vem com uma grande amizade.

“Existe uma gota cristal metálica” que une o que já está, que busca o que não sabemos onde encontrar, cem mil milhas e 300 anos não é o suficiente para a gota secar.
(U r so dear to me, can´t imagine not having u around, thanks)

Beijos musa S.

Um comentário:

Silvinha disse...

foi bem assim! o começo dessa historia incrivel que é você na minha vida pra sempre.
thankyouthankyouthankyou!