sábado, 10 de janeiro de 2009

Ex-perimentando.

EU quero experimentar com minha palavra, não me importa se ela sai certa ou se ela sai errada, eu me esforço para me fazer entender, mas nem sempre isto é possível, não sei se tudo precisa ser entendido também, sentir já é uma tarefa dura o suficiente, e eu sinto e sinto muito, mas se fazer entender pode ser mais difícil.


Tento te pegar em meio as minhas entrelinhas, do céu ao inferno da amarelinha tento maneiras de expor o que penso e vou experimentando pra ver o que dá resultado. AMO quando as coisas funcionam de uma forma concisa e concreta, mesmo que eu não seja nem preciso nem concreto, sou impreciso e muito abstrato, a ponto de ser imperfeito na forma que sinto as coisas e na forma que as traduzo, VOCÊ não acha?


E vejo o mundo, assim do meu jeito, NÃO sei se é correto pensar que chego à algum lugar, por vezes acho que CONSIGO atingir bons resultados, na verdade, eu só acho. Viver assim achando é um tanto quanto interessante, pois crio meu mundo escrito de uma maneira minha, o céu poderia ser verde e as árvores azuis, se é, só uma maneira de VER as coisas que nos cercam, ou poderia ser mais alto, poderia ser mais bonito, mas também poderia ser totalmente ao contrário do que sou.


Sem SENTIDO, diferente, talvez, não tão eu, pouco menos imperfeito, mas como a intensidade e (im)perfeição também são relativas EM relação aos pesos e medidas de cada um. Me importo sim com que as pessoas conseguem entender, esperava que entendessem de fato o que quero dizer, mas sei lá se deveriam, tudo só faz sentido aqui dentro, ponho pra fora pra NÃO deixar transbordar de maneira errada e muito imprecisa demais.
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Quero que as coisas mudem, então tento me adaptar às mudanças que estão acontecendo no meu dia-a-dia, quero DIZER; muitas coisas já mudaram, eu mudei e queria mudar também a forma que minhas palavras saem, maneira que faço as coisas e que sinto, mas ainda não consigo.
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